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Enviada em: 17/03/2017

Entre a soja e o gado O bioma amazônico possui a maior biodiversidade do mundo, sendo o habitat de milhões de espécies vegetais e animais. Infelizmente, a floresta têm sido devastada pelo desmatamento, a fim de utilizar a madeira na indústria de móveis. Além disso, têm sido comum o desmatamento, para o cultivo de soja e em seguida a pecuária. Portanto, a floresta necessita ser conservada por meio de uma legislação capaz de impedir o avanço agropecuário. A lei é falha, permitindo o desmatamento de forma indireta. Desde os anos 1960, o Regime Militar promoveu o povoamento da região Norte, fomentando a indústria da borracha e criando a Zona Franca de Manaus. Por meio do incentivo fiscal, diversas fábricas são instaladas todos os anos em meio a floresta Amazônica. Portanto, há vantagens e desvantagens, entretanto, a arrecadação pública não tem sido utilizada para a conservação e o reflorestamento do bioma. Além disso, o avanço do plantio da soja visando a pecuária tem desmatado áreas amazônicas. A floresta pode perder até 670 mil Km² de vegetação, correspondendo a 21% do território. Essa perda ocorre através do avanço da agropecuária, pois pecuaristas removem a cobertura vegetal para a plantação da soja, quando o solo fica mais pobre, há a criação de gado. Trazendo problemas a biodiversidade e ao solo, deixando a área incapaz de realizar a sucessão ecológica e o reflorestamento, ocorrendo o processo de desertificação. Portanto, é necessário o impedimento do desmatamento para fins agropecuários e industriais. O Estado, com as leis atuais, deve aumentar a fiscalização das áreas desmatadas (por meio de satélites). Além disso, de certa forma está legalizada o desmatamento para o cultivo de grãos, logo, as leis devem ser mudadas para coibir o avanço da monocultura e da criação de animais. Mas também, deve haver o reflorestamento com plantas nativas nas áreas desmatadas, diminuindo os impactos ambientais.