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Enviada em: 05/04/2017

Durante o período colonial, imperial e até à primeira metade do século XX, a Floresta Amazônica foi mantida praticamente inexplorável; todavia, com o tempo, principalmente no século XXI, esse bioma começou a ser explorado progressivamente; apesar de todos esses fatos, a floresta tropical Amazônica é abundante em biodiversidade, além de proporcionar para os seres vivos, que habitam nela ou não, diversos benefícios para a sua sustentação, no que diz respeito à vida, no planeta terra, o que, sem dúvida, é inegável, e com todos esses pontos importantes é imprescindível a sua preservação.  A Floresta Amazônica, em sua história recente, já sofreu diversos impactos ambientais promovidos pelas pessoas, os quais, certamente, deixaram as suas consequências negativas – contribuição para o aquecimento global, diminuição do ciclo hidrológico, entre outros –, não só nela, como também para a população, tanto a nacional como a internacional; porque a sua existência presta diversos serviços ecossistêmicos – sequestro de carbonos, só para ilustrar – além das várias possibilidades, na medicina humana (e animal), proporcionadas por sua rica biodiversidade. Isso é comprovado através de exemplos simples: a obtenção de um dos medicamentos mais eficazes para a pressão arterial, bem como um relaxante muscular, só para exemplificar.  Ademais, não adianta mesmo os indivíduos – os grandes produtores de soja, os grandes pecuaristas, etc. – terem ciência desses fatos e continuarem desmatando de forma voraz e irrefletidamente, pois a vida – animal, vegetal e humana – continuará sendo afetada; por mais que haja o código florestal, que visa entre outros pontos a preservação do bioma Amazônia, ele poderia ser aperfeiçoado; porquanto as áreas de preservação permanente como as de reserva legal estão sendo afetadas com o desmatamento, queimadas, entre outros fatos; visto que se um dos organismos – os produtores, só para esclarecer – de uma cadeia alimentar está sendo dizimado por tais fatos, também poderá afetar outros organismos direta ou indiretamente, e, por fim, toda a cadeia alimentar, inclusive a teia alimentar, o que resultaria em graves resultados maléficos para o ecossistema ambiental e para a vida das pessoas: redução da biodiversidade, desequilíbrio ecológico, entre outros mais importantes.  Portanto, o Governo Federal poderia desenvolver e implementar um projeto de reflorestamento das áreas desmatadas da Floresta Amazônica por meio do plantio de árvores que mais se aproximem da sua vegetação original, em alguns casos, até mesmo esta, se for possível, por exemplo. Além disso, o Estado pode aprimorar o código florestal, a fim de que este passe a ter leis mais rígidas, assim como o aumento da reserva legal. Isso terá bons resultados se for aliado a uma fiscalização aperfeiçoada e eficaz, a qual demonstra, com efeito, as penalidades previstas nas leis ambientais aos desobedientes. Com toda a certeza, tais iniciativas farão com que o bioma Amazônia garanta a sua imagem, pelo menos a nacional, de principal floresta tropical de todo o mundo.