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Enviada em: 17/05/2017

Desde o século XVI, com a chegada oficial da colonização portuguesa ao Brasil, cultiva-se a ideia de que nossos recursos naturais são infinitos. Nesse sentido, percebe-se que o ponto de vista estereotipado acerca do ecossistema advém desde nossos antepassados, e como reflexo, abrangem os mesmos problemas: sociais e ambientais. Bem como, a ineficiência das atuais leis que hoje vigoram.  O desafio de lidar com a questão ambiental, no Brasil, ocorre principalmente pelo desconhecimento generalizado acerca de tal patrimônio. Indubitavelmente, a educação falha quando ignora as consequências atuais e futuras da falta de preservação do meio ambiente. Nesse contexto, ainda que considerado como o "patrimônio da humanidade" pela Unesco (Organizações das Nações Unidas, para a Educação, a ciência e a cultura), a despreocupação social quanto à natureza, reflete não somente nos seres humanos, mas também nos milhares de seres vivos que nela habitam.   Outrossim, mesmo com diversos meios instituídos para assegurar a natureza, como a lei  da floresta, número 4.771, nota-se ainda uma grande irrelevância  por parte da população e órgãos governamentais relativo a tais mecanismos. Nesse ínterim, temos como exemplo o desastre ocorrido na cidade mariana, cuja repercussão alcançou nível internacional, entretanto, as punições aos envolvidos alcançaram percentuais inferiores aos prejuízos decorrentes.  Portanto, para que se reverta esse cenário, seria pertinente a reformulação das grades curriculares do ensino fundamental e médio, introduzindo conteúdos, como: Direito penal e ações práticas cujos interesses sejam voltados a sustentabilidade. Ademais, é de suma importância à ação do poder legislativo em criar novas penas, como serviço obrigatório ambiental não remunerado a pessoas que cometessem crimes contra natureza. Assim, teríamos pessoas uma geração de pessoas conscientes e uma alta quantidade de profissionais que cuidariam na reabilitação da natureza.