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Enviada em: 03/08/2017

É inegável o valor biológico da Amazônia. Rica em biodiversidade e contendo o mais volumoso rio do mundo, pesquisadores de diversas áreas acreditam que em sua flora possa ser encontrada a solução para doenças, até então, incuráveis. A exploração no período colonial reduziu a Mata Atlântica a um pequeno percentual de sua área. Hoje, essa devastação serve de exemplo para o que pode acontecer com a Floresta Amazônica caso não hajam esforços para protegê-la.       Presente em mais da metade do território nacional, a maior floresta tropical do mundo tem um papel ecológico muito maior que o conhecido pela população. Estima-se que sua existência seja um dos fatores para a quase inexistente incidência de tornados e furacões em áreas próximas. Além disso, seu poder de evapotranspiração também é resposável pela manutenção da umidade e do clima em regiões do sudeste e sul do Brasil. Todavia, as queimadas e o desmatamento, para a produção madeireira ilegal e para a agropecuária, são grandes vilões que podem afetar o equilíbrio climático.       Desse modo, a expansão do extrativismo e do agronegócio no Brasil, se não regularizada, pode trazer sérios riscos ambientais. No entanto, nos últimos anos, com o poder da chamada "bancada ruralista" do legislativo, projetos de lei de preservação ambiental mais brandos tem sido elaborados e aprovados, o que tem preocupado ambientalistas e ativistas que tentam expor os efeitos que podem ser gerados por tais medidas.       Diante do exposto, torna-se necessária uma ação do Estado e da iniciativa privada. O primeiro, através do legislativo e do executivo, deve conceder incentivos fiscais a quem utiliza o reflorestamento, fiscalizar e propor leis de proteção mais eficazes; a útlima deve adotar meios de produção mais sustentáveis e que diminuam a área desmatada para seus propósitos, a fim de preservar a maior riqueza nacional.