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Enviada em: 02/08/2017

Os Bandeirantes, no século XVI, desbravaram o sertão brasileiro em busca de riquezas, levando terror aos indígenas que encontravam no caminho. De forma semelhante, no século XXI, empresas - geralmente multinacionais - procuram no Brasil, em especial na Floresta Amazônica, formas de produzir capital sem se preocupar, entretanto, com a proteção desse ecossistema. Biogeocenose essa que, dentre suas várias peculiaridades, guarda a importante tarefa de abrigar a diversa fauna e flora e, também, boa parte da hidrografia brasileira. "Amazônia, o pulmão do mundo". Ainda que seja uma assertiva falsa, pois, na verdade, esse título cabe às algas marinhas, esse ecossistema possui grandes louros. Dentre esses, vale ressaltar a presença de dezenas de milhares de espécies de plantas encontradas lá que, em comunhão, coexistem com milhares de espécies de animais. Contudo, tal importância encontra-se em perigo, uma vez que, por causa da extração compulsória ilegal da flora e, especialmente, da caça ilegal da fauna, animais como a onça-pintada começa a desaparecer do biossistema. Como consequência, devido à complexa cadeia alimentar da Floresta Amazônica, todos os seres vivos ocorrem de, em um futuro próximo, serem extintos. Concomitantemente, a hidrografia também sofre nas mãos do ser humano. Isso acontece, pois, por meio da exploração desmedida dessas águas pelo brasileiro, a rede aquífera amazônica, aos poucos, desaparecerá. Dentre dessas ações prejuciais, deve-se evidenciar as transposições de redes hidrográficas e o aquecimento global. Assim sendo, as mudanças dos cursos d'água trará consigo alterações que não são naturais às simbioses locais. Além do mais, o aquecimento global alterará a temperatura do biossistema que, dentre outros resultados, aumentará a temperatura da água, mudará o pH dos rios por causa das emissões de gases e, sobretudo, matará grande parte da biogeocenose aquática. Logo, medidas são necessárias para garantir a sobrevivência da Floresta Amazônica. Para tanto, o Ministério do Meio Ambiente deve aumentar suas fiscalizações na Amazônica a fim de garantir que nenhuma irregularidade ambiental - como a caça ilegal, o desmatamento indevido ou a pesca fora de época - esteja sendo cometida. Além disso, o Poder Legislativo, em conjunto ao Judiciário, a partir da Câmara dos Deputados, terão de fomentar a promulgação de novas leis que estreitarão a atuação desses crimes e os punirão com mais rigor.