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Enviada em: 19/09/2017

Responsável por desaguar 20% da água doce no oceano Atlântico contribuindo assim para o processo de evapotranspiração, a Floresta Amazônica, ao longo dos anos, vem sofrendo fortes agressões. O desmatamento "consciente" vem causando impactos ambientais e sociais nessa região, uma vez que áreas estão sendo, inconsequentemente, devastadas e povos estão submetidos a condições de miséria, devido a um mau planejamento governamental.   Por ser a maior floresta tropical do mundo, a Floresta Amazônica interfere nos climas de várias regiões brasileiras, de acordo com o pesquisador Antônio Bonato Nobre, cientista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Torna-se evidente, portanto, que o extrativismo, principal atividade presente na Amazônia, precisa ser realizado em áreas passíveis de exploração. Dessa forma, faz-se necessário um estudo das regiões que poderão ser utilizadas para a realização dessa atividade.   Em virtude de sua predominância o extrativismo é a principal fonte de emprego dos moradores da região. Porém, sendo essa mão de obra muito abundante, os trabalhadores vivem em condições deploráveis, sendo explorados pelos grandes proprietários das terras. Assim, enquanto a região cresce economicamente, cresce também a pobreza e a desigualdade.   Em vista dos argumentos apresentados é explícito a falta de empenho do governo em utilizar os recursos da Floresta Amazônica em prol do país e do meio ambiente. Cabe ao Conselho Nacional do Meio Ambiente organizar congressos e outras ações que tratem da  preservação da floresta, com o objetivo de alertar aos responsáveis por essa destruição, bem como pelas consequências dos seus atos. Além disso, é necessário a exigência do estudo da área a ser explorada, para prevenir consequências devastadoras.