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Enviada em: 26/10/2017

O professor alemão Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, no seu livro "A Quarta Revolução Industrial", afirma que estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e relacionamos. Porém, mesmo com tantos avanços tecnocientíficos, a destruição da floresta amazônica ainda persiste no Brasil. Por isso, é preciso de um olhar mais apurado sobre esse atraso, para descobrir as suas raízes.                De fato, as mídias são o principal instrumento de poder na atualidade, mediante o seu caráter de propagação e alienação social. Nesse sentido, com a expansão agropecuária para o norte, desde 1970, a vegetação amazônica tem sido afetada pelos latifundiários por intermédio de desmatamentos, para dar origem aos grandes pastos de gado ou até mesmo plantações de soja. Diante disso, a ausência de explanação dessas práticas, gera a escassez de criticidade a respeito da necessidade de preservação dessas áreas. Dessa forma, a desinformação atua como uma aliada do agronegócio desenfreado no país, que impede a mobilização popular acerca do problema.                 Nesse enfoque, é importante frisar também sobre a influência da bancada ruralista no que se refere sobre a falta de conservação do bioma amazônico. Em vista disso, a biodiversidade da fauna e da flora tem sido atingida por meio da aprovação de projetos de lei, programas de emenda constitucional (PEC), que diminuem o controle da polícia ambiental, liberam a exploração madeireira, além da caça aos animais. À guisa de exemplo, tem-se o crescente número de bichos e plantas em extinção, somado aos incêndios florestais causados pela ação antrópica. Destarte, políticas públicas educacionais são necessárias para promover a conscientização dos brasileiros sobre as consequências dessa exterminação vegetal e animal.                  De acordo com René Descartes, todo problema que se resolve torna-se uma regra que, depois, serve para resolver outros problemas. Desse modo, cabe ao Ministério da Propaganda criar um site de exposição que delate os casos de descuido com a área amazônica e majoritariamente, discuta sobre as leis feitas pelos políticos, no intuito de gerar participação popular. Já a escola, à luz do conhecimento, deve desenvolver palestras entre ambientalistas e estudantes acerca dos impactos deixados pelos estragos na floresta amazônica, além de capacitar professores para realizar projetos alunos a respeito desses danos, no intuito de gerar conhecimento e afetar os atos das futuras gerações em relação à problematização.