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Enviada em: 28/02/2018

Sorrateiro e silencioso, esse é o modo que a Floresta Amazônica é desmatada pelos grandes agropecuaristas, que na maioria das vezes, senão na unanimidade, visam apenas os lucros absurdos. Covardes e insensíveis para com a natureza. São insensatos que ignoram o fato de dividirem o mesmo espaço geográfico que as demais espécies de animais e vegetais, e se esquecem que colheram dos frutos dessa busca incessante pela riqueza. Seus filhos e seus netos também colherão desses frutos, que assim como algumas árvores da Amazônia levam tempo para produzir os frutos. Impactos de grande expressão irão acontecer se a Floresta Amazônica não for devidamente protegida, tais quais o clima mundial em desequilíbrio e a extinção de animais e plantas.       Nos últimos anos, alguns pesquisadores da Universidade da Virginia, nos Estados Unidos, fizeram uma publicação sobre o que sucederia ao mundo se a Amazônia fosse extinta, o resultado seria um aumento na  média da temperatura mundial em 0,7 graus Celsius. Isso, se acontecesse, acarretaria na modificação economia e vegetação de diversos países, que dependem da temperatura para cultivar suas hortaliças, leguminosas, legumes e frutas. Os problemas causados pelo desmatamento atingirá também o Brasil de forma cruel, tornando o solo fértil, e inóspito até mesmo para os seres humanos, transformando assim a Região Norte em um grande cerrado.       Com a destruição total da Floresta Amazônica, a biodiversidade mundial seria fortemente abalada com grandes perdas. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, no Brasil possui cerca de 4.500 espécies de animais, sem contar insetos, bactérias e fungos, em 2005. Cerca de 30.000 árvores também  entrariam em extinção, pois existem apenas em território brasileiro. Impactos ainda maiores e incalculáveis seriam causados pela insensatez humana, em virtude de a extinção dessas espécies influenciarem na estrutura da cadeia alimentar, o que acarretaria em mais extinções por falta de alimento.       De acordo com o supracitado, fica evidente, portanto, que a proteção à Floresta Amazônica deve ser algo perseguido incessantemente pelo governo brasileiro, não somente pelos benefícios trazidos à sociedade, mas também, à própria natureza. O governo deve punir os agropecuaristas que desmatam à Amazônia de forma brutal e cruel com prisões e os recuperarem com palestras e aulas que os façam refletir sobre essa questão da preservação ambiental. Aulas e palestras feitas não somente aos agropecuaristas, como também às empresas que contribuem para tal desmatamento, como é o caso da Stihl. Leis mais severas e efetivação das mesmas para que essas empresas só vendessem ferramentas para agropecuaristas que receberão do governo algum tipo de carteirinha de agropecuarista legal.