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Enviada em: 01/05/2018

O ser humano é social: necessita viver em comunidade e estabelecer relações interpessoais, todavia perante a conjectura Aristotélica, política e naturalmente sociável, inúmeras de suas antiéticas praticadas corroboram ao contrário. Nesse sentido, no que tange ao desprezo da comunidade ameríndia no solo nacional, é perceptível que o etnocentrismo está inerente na sociedade desde o descobrimento do Brasil. Destarte, urge a mobilização homogênea da conjuntura social e do Ministério Público para o confronto do entrave.    Convém frisar, a princípio, que a intolerância com a cultura indígena é um fator propulsor para a desvalorização do costume. Nesse viés, consoante ao postulado Durkheimiano, o fato social reflete uma maneira de agir e de raciocinar, provida de generalidade, coercitividade e exterioridade. Sob tal perspectiva, nota-se que o preconceito com os índios enquadra-se à tese do sociólogo, haja vista que se uma criança vive em um âmbito onde os indivíduos manifestam esse comportamento, é indubitável que irá incorporá-lo por virtude da convivência em grupo. À lógica inflexível, por conseguinte, é propagada através de gerações, amplificando consideravelmente a discriminação com os ameríndios.     Outrossim, é pertinente enfatizar a displicência do Poder Legislativo como um aspecto preponderante para o menosprezo dos nativos. Conforme promulgado na Constituição Federal, é dever do estado garantir a sobrevivência da cultura indígena no estado brasileiro. À vista desse preceito, identifica-se que os índios  deparam-se em uma circunstância de indolência, pois embora a lei contribua muito pouco no enaltecimento dos hábitos desse público, é irrefutável que ainda há brechas para a prática de atos criminosos, como paradigma, implicâncias com procederes indígenas. Em suma, é visível que a inflexibilidade foi transmitida dos europeus para a população brasileira, dificultando assim a vida dos nativos.     Em síntese, torna-se evidente a urgência de medidas para reverter esse cenário lamentável. A fim de mitigar o problema, é imensurável a relevância da família em consonância com a escola na construção intelectual dos jovens, isso deve ocorrer mediante a palestras, peças teatrais e conversas que visem contemplar as diferenças culturais e ao respeito a elas, como demonstrando as consequências dos atos preconceitos, com o fito de valorizar os costumes indígenas na pátria , para que o país disponha de um desenvolvimento sociável e respeitador. Em harmonia com a teoria Durkheimiana, portanto, o fato social será gradativamente suplantado no território nacional.