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Enviada em: 02/05/2018

A persistência da invisibilidade indígena na sociedade brasileira é um problema muito presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, desde o descobrimento do Brasil em 1500, os índios tiveram que se afastar de sua cultura e costumes. Neste sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: a redução de seus territórios e os constantes conflitos entre os propietários de terras, juntamente com a inércia de ações políticas para a valorização de sua história.      Nesse contexto, podemos ressaltar o artigo 231 da constituição de 1988 (Cf-88) que assegura ao índio organização social, costumes, cultura, crença e tradição. Porém, no quesito de demarcação de terras, importande atitude que promove a garantia da diversidade étnica e cultural e a efetivação de uma comunidade pluriétnica e multicultural, constantes conflitos ocorrem com grandes fazendeiros do agronegócio, que acabam resultando em mortes.    Além disso, é importante evidenciar o papel da FUNAI (Fundação Nacional do índio) que equipara e faz valer o direito do índio no Brasil, no entanto, a falta de atenção do Governo público para esse assunto corrobora para uma marginalização do índio na sociedade, o mesmo quando enfrenta conflitos ao demarcar sua terra, também sofre preconceito ao vir para o meio urbano, pois, ao viés popular se configura em algo ilegítimo, a falta de ações sociais para a asseguração de seus direitos e aceitação do índio na sociedade seja urbana ou rural são necessárias.     Diante dos fatos supracitados, é imprescindível a participação dos índios nos processos de demarcações de terras e  é dever do Estado equipara-los, criando campanhas de combate a violência, impondo leis mais rígidas e punições severas para quem não as cumpram, Soma-se a isso, mais investimentos em saúde que  evitariam deslocamentos desnecessários, além de que haja na Escola ações e palestras para a valorização do índio e sua cultura.