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Enviada em: 23/05/2018

É indubitável que a população indígena é frequente ponto de intolerâncias, desvalorização e aspectos inferiorizantes no Brasil. Desde a época do Brasil Colonial, quando os colonos chegaram no território brasileiro em busca de lucro e, por conseguinte, os nativos foram apresentados a um processo de escambo, método no qual os portugueses ofereciam objetos como espelhos, apitos, cordas, facas aos índios em troca do trabalho no corte e transporte de pau-brasil. Porém, quando os índios já estavam cansados desse procedimento os colonizadores optaram pela escravidão desses, o qual gerou diversas mortes e descaso com esse meio, a partir de então o impasse de depreciação persiste. Visto que, hodiernamente, a importância dos indígenas é pouco reconhecida e esses são praticamente excluídos do corpo social. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas nativas e a falta de políticas públicas e educacionais que os reconheçam dificultam a resolução da questão.     Considerando-se a vasta miscigenação de raças e tribos indígenas, decremento proveniente do corpo social brasileiro em relação à coletividade nativa e incipiência exploratória disseminada historicamente contra os aborígenes, é de grande percepção que a nação, atualmente, abrigue extensa pluralidade e desconsideração no que refere à população indígena, acredita-se, que isso perpétua por causa da ausência de orientação nas instituições de ensino sobre História do Brasil e a natividade.   Entretanto, é importante ressaltar que os índios fazem parte da cultura social brasileira e que algumas tribos preservam muito o meio ambiente, principalmente, no cuidado com a questão do desmatamento que é constante em diversas regiões floresteiras nas localidades tupiniquim. Logo, isso demonstra que esses indivíduos merecem respeito e valorização, já que fazem muito desde os primórdios coloniais pela natureza brasileira. A Biologia nos mostra com Darwin que nem sempre é o mais forte quem sobrevive, mas aquele que melhor se adapta a novas situações. Nesse ínterim, é possível afirmar que houve uma adaptação em desvalorizar os indígenas, nos dias atuais, e que a necessidade de inclusão dessas pessoas na sociedade já um grande passo para que haja mudanças e reconhecimento.    Convém, desse modo, ao Ministério da Educação exigir que as instituições de ensino, durante o estudo da História do Brasil, visitem as aldeias mais próximas das suas cidades para que, assim, os alunos conheçam os modos de viver dos índios, além de terem entretenimento com esses, reconhecendo, dessa forma, a sua importância no mundo atual e a de antigamente. Ademais, o Ministério da Cultura deve promover, com uma parcela dos impostos públicos fornecidos pelo Governo, palestas em praças públicas de todas as regiões visando os valores dos nativos para o maio ambiente. Afinal, um povo que contribuí tanto para o ecossistema e que já foi tão escravizado é digno de respeito.