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Enviada em: 17/05/2018

Desprezo, tristeza, impunidade. Esses são apenas alguns dos sentimentos que assolam a maior parte da população indígena. Sua cultura é menosprezada, a língua considerada como dialeto e não é dada a devida importância. Isso evidencia não só pelo preconceito com os nativos e a expulsão das suas terras, como também, na falta de conhecimento transmitido pela escola no significado real desse povo.       Em primeira instância, vale a pena ressaltar que o menosprezo contra a cultura dos índios ainda persistem nos dias atuais. Prova disso é a falta de preservação das suas terras, sendo invadidas por fazendeiros, empresários, hidrelétricas, em busca de um desenvolvimento econômico e um retrocesso cultural e social. Haja vista que essas práticas mercantilistas ocorrem desde 1500 com a chegada de Pedro Alves Cabral, no Brasil, e o povo brasileiro critica o que os portugueses fizeram, porém, insistem no mesmo erro.       Além disso a escola que deveria ampliar o conhecimento e enaltecer a história indígena, acaba passando a ideia de um povo preguiçoso e retrógrado que precisa mudas seus hábitos. Segundo Nelson Mandela, a educação é a maior arma para mudar o mundo, e sem dúvidas, ela é a melhor forma de criar e ampliar a importância do povo que compartilha a mesma terra. Os índios conhecem muito a terra, as folhas usadas para remédios, e a união de saberes facilita um verdadeiro progresso na sociedade.             Fica claro, portanto, que medidas precisam ser tomadas para uma convivência harmônica e diferente da primeira experiência que os índios tiveram. Cabe ao Governo em consonância com o Poder Judiciário a criação de políticas públicas a fim de preservar as tribos e seus costumes, e punir aqueles que tentam destruí-las, estabelecendo penas educativas e socializadoras, fazendo com que os infratores aprendam mais sobre a etnia que queria expulsar. Por fim, o Ministério da Educação deve incluir como disciplina as línguas e cultura dos índios, e essas aulas serem ministradas por eles, com o auxílio de outro professor para que traduza e estabeleça debates produtivos. Assim, a sociedade compreenderá a importância de respeitar diferentes culturas e aprender com elas.