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Enviada em: 26/06/2018

Refletir sobre a importância de valorizar a população indígena apresenta-se como relevante necessidade à sociedade brasileira. Impera, nesse contexto, analisar que os povos indígenas foram os primeiros a ocuparem as terras no Brasil e, atualmente, ocupam grande parte das terras natais. No entanto, é persistente as ações de desigualdades voltas contra os índios.   Atentando-se para a característica da generalidade do fato social de Durkheim, compreende-se que tendências individuais interfere na sociedade como um todo. Logo, ao verificar os problemas relacionados aos povos indígenas, nota-se que o Brasil contemporâneo não respeita a noção de igualdade e isso não vale só para os índios, mas para todas as diferentes formas de cultura e reças. A cultura indígena representa 0,45% da população brasileira, segundo os dados do IBGE, ou seja, há urgência em romper com tais questões, para que esses possam exercer os seus direitos.   Outro ponto importante, nessa discussão, é acerca da falta de demarcação de terras. Observa-se que esses povos tem direito a posse de terras, pois é uma necessidade para a sobrevivência desses, como exemplo, suas plantações para alimentação. Porém, esses vivem, na maioria das, vezes em situações precárias de moradia, pois são retirados os direitos de pertencimento das terras, assim sendo, os índios são vítimas de violências físicas e verbais, não são aceitos em determinados ambientes, por exemplo, restaurantes, no qual, há intolerância por parte dos cidadãos.   Intervir nas necessidades de acolhimento e posse dos direitos dos índios é, portanto, indispensável para promover as transformações sociais requeridas. Nessa perspectiva, é preciso que a Funai e o Ministério Público, agilizem os processos de demarcação de terras, já que é direito previsto na constituição de 88, tratando como prioridade, para que esses possam viver sua cultura e seus costumes.