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Enviada em: 02/08/2018

A obra literária Iracema, situa-se na primeira fase do romantismo brasileiro a qual seu intuito era de criar uma identidade para o país e valorizar a imagem do índio. Embora esse período date de anos atrás, hoje, a valorização do índio e sua cultura não segue com a mesma importância, já que não só o racismo mas também o etnocentrismo se fazem intrinsecamente presente em sua desvalorização. Com isso, deve-se analisar os porquês do Brasil ainda desvalorizar os povos nativos indígenas, seja a sociedade, seja as empresas latifundiárias.  É fundamental ressaltar antes de tudo, o poder da sociedade sob a intensificação da problemática. Segundo o pensador Pierre Bordieu, a principal característica da violência simbólica é sua forma silenciosa de agir, sem o uso da violação física do indivíduo. Esse pensamento, encaixa-se diretamente com preconceito sofrido pelos povos das tribos indígenas brasileiras, essas por exemplo, buscam seus direitos escritos na constituição de 1988, mas mesmo assim a sociedade os não enxergam como cidadãos atribuindo-lhes ofensas de caráter moral. Desse modo, infelizmente, será difícil valorizar a imagem do índio se as leis do Estado não são suficientes para parar o racismo e o etnocentrismo, tendo como resultado a violência de Bordieu.  Outrossim, é indubitável que a força monetária das grandes empresas milionária rompe com o pensamento de valorização dos índios. Isso porque, essas agências rica afirmam que os índios só poderão ter seus direitos perante a terra se eles estiverem em seu habitat, caso estejam com vestimentas a constituição não pode agir sobre eles. Infelizmente, esse argumento tem ganhado grandes apoios populares. Nesse sentido, os índios, por exemplo, em busca de não perder o acesso as suas terras entram em conflitos que terminam em mortes, assim como ocorreu 118 em 2016 afirma o relatório do Cimi. Portanto, para se valorizar a cultura indígena é-se necessário, primeiramente, preservar seus traços culturais ligados a terra, assim como afirma o líder político indígena Mario Juruna:" Antes de tudo, o índio precisa de terras. O índio é o dono das terras. Então, o branco deve respeitar a terra do índio.".  Torna-se evidente, portanto, que ainda há empecilhos que impedem a valorização da população indígena. Com base nisso, deve-se iniciar primeiramente pela educação, o Ministério da Educação deve adicionar aulas sobre a cultura dos nativos sem ser pela visão europeia que é composta por etnocentrismo. Ademais, a aplicação de palestras em escolas é necessária para que ocorra aprofundamentos e dúvidas sejam sanadas. Em segundo, o Governo Federal, em parceria com ONGS índigenas devem períodicamente vist