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Enviada em: 02/08/2018

Na obra  Iracema de José de Alencar, é retratado a figura do índio como um povo distante da sociedade brasileira. Contudo, nossos colonizadores fizeram o trabalho sujo de genocídio, mas nós não contribuímos para essa situação ser revertida. Hoje, os povos indígenas ainda são despidos de voz e terra, continuam, dia após dia, sendo excluídos e dizimados. Nesse sentido, é preciso reverter o caminho que trilhamos um dia e repensarmos nossa nosso posição de soberania.  Entretanto, mesmo no século XIX os brasileiros pensam como os portugueses do  século XVI, quando subjugamos  a cultura indígena considerando- os selvagens e excluindo a sua participação na sociedade. Prova disso, é o fato de classificarmos popularmente nossa língua como oficial, enquanto a deles são dialetos, assim como nossa cultura é classificado como rica e civilizadora, enquanto a deles, é considerada folclore por muitos de nós.  Convém ressaltar também, que a questão social não é o único problema. Além disso, os índios precisam lutar por terras. Isso porque, a bancada ruralista do País, vem tomando terras com objetivo de interesses privados como o comércio e agropecuária. Nesse sentido, tribos são dizimadas, como por exemplo, a tribo Guari-Kaiowá - que perdeu cerca da metade de suas terras, de acordo com o G1: Portal de notícias da Globo.  Fica claro, portanto, que é essencial tratarmos esses indivíduos como qualquer outro cidadão, dando voz, identidade e autoridade na sociedade. Ademais, é preciso que lutemos e agregamos à luta dos povos indígenas pela sobrevivência. Para tanto, é necessário que o governo impeça a agricultura e pecuária de avançar nessas terras, garantindo segurança e moradia à essa população.Uma vez tendo esses diretos básicos garantidos, fica fácil de conciliar os trabalhos com as ONGS brasileiras. Só assim, sanaremos a dívida que temos com os nossos colonizadores, devolvendo as suas casas e, garantindo que o dia do índio passará a ser todos os dias no Brasil, com empatia e respeito.