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Enviada em: 09/08/2018

Antes mesmo do "descobrimento" do Brasil pelos portugueses, este era habitado por milhões de indígenas e suas ricas e diversificadas culturas. Com a chegada dos colonizadores, os nativos foram mortos, em decorrência de conflitos, doenças e da escravização, e aculturados. Além disso, os lusitanos trouxeram uma visão preconceituosa sobre esses povos, que prevalece, infelizmente, até os dias atuais, o que gera um problema social.       Como comprovação da existência desse problema tem-se a luta dos povos indígenas com os latifundiários por terras em vários estados brasileiros. Os grandes fazendeiros querem expandir suas terras, visando o agronegócio, porém estas já estão habitadas pelos nativos. Tal fato motiva um conflito, o qual, muitas vezes, ocasiona mortes. Como exemplificação disso, tem-se o conflito entre indígenas e produtores rurais no Mato Grosso do Sul, por uma área determinada indígena pela FUNAI (Fundação Nacional do Índio), que levou a morte de um índio e outros seis feridos.       Ademais, o preconceito contra o índio, tomado pela visão romântica da literatura brasileira como ingênuo, é abundante no país, visto que estes sofrem com discursos de ódio periodicamente. Em 1997, o índio Galdino foi queimado vivo em Brasília enquanto dormia em um ponto de ônibus. Ele estava na cidade para a comemoração do Dia do Índio.       Para atenuar, pois, o problema abordado, o Governo Federal por intermédio do Ministério dos Direitos Humanos e da FUNAI, deve criar um Plano Nacional de Preservação Indígena. Tal plano contaria com amplas medidas que assegurariam não só os direitos por territórios, mas também os direitos propostos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos; campanhas conscientizadoras sobre respeito aos diferentes povos, divulgadas em veículos midiáticos como internet e televisão, entre outras ações. Assim, um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que objetiva a paz poderia ser alcançado e o problema minimizado.