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Enviada em: 16/08/2018

Estima-se que quando os Europeus chegaram na terra que hoje conhecemos como Brasil, aqui habitavam cerce de mil povos diferentes, no final do século XV. Embora submetidos a muita violência, muitos povos sobreviveram. Pelas estatísticas do IBGE (Instituição Brasileira de Geografia e Estatística), em 2010 existiam cerca de 240 povos Indígenas no país. Toda história e toda cultura que esse povo conquistou foi de suma importância para nós, que precisam ser divulgados e lembrados.   Primeiro ponto a ser ressaltado é a cultura, arte e a língua, usadas por nós até os dias de hoje, porém de origem deles. Cada artesanato, instrumento e dança teve muita influência aos movimentos seguintes, como o carimbo, tendo disseminação com bandas, como por exemplo a Banda Calypso. Em conjunto, no ramo musical, o instrumento berimbau, misturando cultura africana com indígena. Não só a artes, como também a língua, de valor, e bastante usada em nosso vocabulário, com palavras que muitas vezes não percebemos que são de origem indígenas, como abacaxi, jacaré, açaí, entre outras.   Em paralelo podemos lembrar da importância do índio perante a fauna e a flora. Que até mesmo em suas músicas e rituais a beleza da natureza é elevada e a indignação sentida em relação a destruição de florestas. Desde o tempo em que os Europeus tinham planos para extorquir a terra, os índios lutam pela preservação destas, que são assegurados por lei e com direito originário, e assim consequentemente ajudando para com  aumento da diversidade biológica.   Diante de tanto atos e histórias vale a divulgação desse mérito. Seria de bom grado ONGs e instituições culturais trabalhar juntos usando como ferramenta a mídia, escolas e museus, como o Museu do Índio no Rio de Janeiro. Para que haja um maior conhecimento sobre as tribos existentes e passadas. Principalmente disponibilizar informações com palestras e discussões junto a crianças e adolescentes a fim de que o preconceito não se multiplique. Pois com dizia Kant ‘o ser humano é aquilo que a educação faz dele.’