Materiais:
Enviada em: 01/10/2018

Em conformidade com o poeta Gonçalves Dias, escreveu em deprecação, "Tupã ó Deus grande! Cobriste o teu rosto com denso velâmen de penas gentis; e jazem teus filhos clamando vingança". Nesse trecho, descreve o período de temor vivenciado pelos indígenas, com a chegada da colonização portuguesa ao Brasil. Nesse contexto, percebe-se que desde o século XVI, o índio é desvalorizado.      Em primeira análise, cabe pontuar que os índios são pioneiros do Brasil, as suas terras é um espaço de sobrevivência da sua cultura, e merecem a valorização não só da sociedade, mas também governamental. No entanto, segundo o artigo 231 da constituição, é reconhecido aos índios sua organização social, costumes, tradição e o direito sobre as terras originalmente ocupam, porém são detrito pelo poder Legislativo, que contribui com a ruralização e industrialização. Uma prova disso foi a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215. Assim, mesmo os índios lutando desde o século XVI, a cultural indígena continua ameaçada pelos os governamentais.    Outrossim, convém frisar que, a falta de estudos favorece a ignorância dos europeus, quando chegaram no Brasil em 1500, com argumentos etnocêntricos. Logo esses atos, perpetuou para que persiste na contemporaneidade e, consequentemente, fortaleceu a exclusão dos índios na sociedade. Comprova-se isso por analogia ao filosofo grego Aristóteles, que afirmava: “A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces”. Dessa forma, vê-se que cabe não só ao Ministério da Educação, mas também à ajuda da família, através de projetos educacionais, como por exemplo, apresentações artísticas e atividades lúdicas a respeito dos direitos e a importância de valorizar a população indígena, com o propósito de conscientizar adultos e crianças. Desse modo, os índios terão mais reconhecimento no futuro.     Dessarte, para atenuar a problemática, é imprescindível que o Governo, consonância com o Ministério da Educação, as Mídias, Secretaria da Segurança Pública e a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), crie aplicativos e sites com uma ouvidoria pública, para receber denúncias anônimas, além de permitir fazer publicações de lugares em que já ocorreram algum ato de discriminação e demarcação de terras, para serem investigados, através de uma ampla divulgação midiáticas, que inclua propagandas televisas, entrevistas em jornais e debates entre professores e alunos. Dessa forma, a ação iniciada no presente, seria capaz de modificar um futuro amargo e como advertiu Gonçalves, a sociedade brasileira não precisará cobrir os olhos das negligências, como o Deus Tupã na poesia.