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Enviada em: 31/10/2018

Na 1º geração do Romantismo brasileiro, no séc. XIX, surgiu um desejo de construir uma literatura nacionalista que exaltou os indígenas e a natureza, para distanciar-se das características européias. No contexto hodierno, diferente do séc. XIX, a população indígena é desvalorizada, tem perdido seu espaço e seus direitos para a indústria. Resta, então, saber como enfrentar tais problemáticas.     É relevante abordar, primeiramente, que a cultura indígena possui grande importância para o país na história, no idioma e nos costumes. No entanto, mesmo com o conhecimento dessa influência, nota-se a existência de uma visão limitada e discriminatória pautada nas relações entre os índios e não-índios desde 1500, visto que com a chegada dos europeus surgiram diversas opiniões e julgamentos etnocêntricos quanto às características, aos comportamentos e às capacidades dos nativos. Assim, esses povos enfrentam desafios duplos: lutar pela preservação de cultura e pela conquista de direitos.     Além disso, é possível observar também através das mídias, televisivas e sociais, que os valores ancestrais e os espaços desses habitantes estão em risco pelas tentativas de avanço industrial com disputas judiciais, invasões e explorações ilegais nas terras indígenas protegidas por lei. Com efeito, os índios são taxados por grupos, tais como fazendeiros, mineradoras, madeireiras e outras empresas, como empecilhos ao desenvolvimento econômico do país, pelo simples fato de não aceitarem se submeter à exploração injusta do mercado capitalista.   Fica claro, dessa maneira, que os povos indígenas representam uma parcela significativa da população brasileira e de que precisam não apenas de mais atenção, como também de valorização. Para tanto, é imprescindível que as instituições educacionais e a mídia, por meio de palestras e debates, promovam a importância da cultura dos índios para o país, a fim de erradicar o preconceito e a exclusão desses. Paralelo a essa medida, é dever do governo com o suporte da FUNAI agilizar processos de demarcação e monitoramento de terras, para assegurar e cumprir com os direitos  indígenas previstos na constituição federal.