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Enviada em: 14/10/2018

Segundo Zygmun Bauman, sociólogo polonês, a falta de liquidez nas relações políticas, socais e econômicas é característica da "modernidade liquida" vivida no século xx. A desvalorização dos povos indígenas no Brasil é decadente desde os primórdios da descoberta desse território pelos europeus, e o fato de que, hodiernamente, seus direitos não são respeitados representa um desafio a ser enfrentado de forma mais organizada na nossa sociedade. Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas e possíveis soluções para essa problemática.       Inicialmente, podemos destacar a falta de interesse do governo federal em demarcar e garantir o direito das terras para os índios como impulsionador do problema. É fato que a não garantia desses direitos afetam, consideravelmente, a vida desses povos, que tanto necessitam do espaço para a sua sobrevivência. Há de se preocupar e levar a reflexão sobre esses atos - ou não - por parte das autoridades competentes para que se tenha direitos igualitários para todos.       Além disso, destaca-se o preconceito que a não valorização das comunidades indígenas podem causar na sociedade. Na medida em que as pessoas veem ou tomam conhecimento sobre as batalhas por direitos desses povos, que muitas vezes são recebidos por balas de borracha em manifestações, acabam sendo taxados de baderneiros ou vândalos, o que, de certa forma, faz com que a população em geral pense de forma desrespeitosas e acabe por denegrir preconceituosamente essa determinada parcela da sociedade, merecedora de respeito tanto quanto as demais do nosso país.       O combate à liquidez citado inicialmente, a fim de combater a desvalorização dos índios no Brasil, deve tornar-se efetivo, uma vez que o tratamento com essas pessoas é desigual. No propósito de solucionar esse impasse, é necessária a mobilização do Governo Federal. Portando, o Ministério da Justiça, juntamento com a FUNAI devem garantir que os direitos indígenas sejam respeitados, e capacitar mais profissionais visando a comunicação mais direta com esses indivíduos, com os recursos destinados a isso, por meio de cursos presenciais e a distância, com a participação de escolas, alunos, professores e demais membros da sociedade. Como resultado desse perspectiva, espera-se uma sociedade mais igualitária que respeite e reconheça os índios e seus direitos, sem que haja nenhuma forma de preconceito.