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Enviada em: 17/10/2018

Desde a chegada dos portugueses, no Brasil, percebe-se um olhar etnocêntrico dos colonizadores perante os Povos Indígenas. Atualmente, essa análise assemelha-se sobre a vulnerabilidade desses indivíduos na conjuntura social, visto que seus direitos são negligenciados pelo Estado. Isso se evidencia não só pela disputa por terras, mas também a discriminação social, como causadores dessa problemática.       Nesse sentindo, nota-se o descaso do poder público como um dos motivadores para o agravamento de latifundiários interessados nos terrenos dos nativos, localizado na região amazônica, haja vista que os solos são ricos em recursos minerais e áreas lucrativas para o fortalecimento de indústrias, que contribui para o capitalismo. Tal fato reflete que, mesmo com 30 anos de direitos assegurados a Constituição Cidadã de 1988 é indiligente com a demarcação de terras.       De acordo com o portal R7, de 4 milhões de indígenas, em 1500,  no território brasileiro vê-se em torno de 470 mil em aldeias. A respeito disso, a sociedade é estruturada por um modelo excludente, na qual os cidadãos que não permanecem dentro do padrão, civilizados, sofrem periferização social, logo, esse fato provoca o genocídio e o aniquilamento das minorias. Desse modo, observa-se que em um Estado democrático de direito os ameríndios são recordados, historicamente e exclusivamente, só no dia 19 de abril, dia do índio.       Portanto, para que esse entrave esteja distante da realidade atual faz-se primordial a intervenção da Fundação Nacional do Índio, por meio de envio de recursos rigorosos ao Congresso Nacional para que se possa concretizar especificidades socioculturais, territoriais e criação de leis severas que puna as desordens na região norte, de modo que a inclusão dos indígenas sejam efetivada na sociedade, com a garantia de direitos esquecidos pela Constituição Federal, por exemplo, saúde, educação e segurança. Espera-se, com isso, a inclusão dessa população no país e, consequentemente o respeito pela tradição.