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Enviada em: 31/10/2018

Valorização e crescimento  Estima-se que no descobrimento do Brasil habitavam 5 milhões de indígenas no país, hodiernamente são 800 mil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse índice evidencia a drástica diminuição de nativos desde a era colonial, devido a negligência governamental e também populacional, quanto à diversidade cultural , étnica e linguística dos povos indígenas. Sob esse aspecto, convém analisar as causas e a possíveis soluções para essa perda histórica.    Deve-se pontuar de início, que o Estado brasileiro é ineficiente em garantir os direito dos indígenas. Quanto aos benefícios do natural da terra, tem-se na Constituição Federal o direito à terra e proteção para preservar a cultura e garantir a subsistência  desses povos. No entanto, os interesses capitalistas rompem as fronteiras legais das demarcações de reservas indígenas ilegalmente para a exploração, por meio do agronegócio e atividades mineradoras. Assim, os interesses nas terras do nativo expulsa- -os e gera conflitos entre latifundiários e índios, o que gera mortes na maioria das vezes dos segundos.     Vale ressaltar, também, que a desvalorização da cultura, língua e etnia indianista cria um preconceito e  marginaliza esse grupo. No que tange esse assunto, é inegável a influência dos índios nos costumes nacionais, visto que a prática de dormir na rede, comer tapioca, peixe e farinha são práticas tradicionais nativas. Porém, há o preconceito cultural por parte da sociedade brasileira que tacha o índio como preguiçoso, malandro. Exemplo disso, é o livro Macunaíma de Mario de Andrade o qual o personagem principal é retratado segundo a visão preconceituosa.Dessa forma, o nativo da terra é marginalizado e excluído da cultura nacional.  Destarte, medidas são necessárias para a valorização do indígena.Portanto, cabe a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), que protege e promove os direitos dos povos nativos, junto com o Ministério Público agilizar as demarcações de terras a qual é um direito garantido na constituição, e fiscalizar o cumprimento das demarcações pelos fazendeiros, para que o grupo indígena possa vivenciar sua cultura e seus costumes. É papel da escola abordar a participação indígena na história nacional, com a promoção da semana do índio, para apresentar os costumes, a cultura e a língua que foram incorporados a nossa identidade nacional. Dessa maneira, a população natural voltará a crescer e será valorizada como formadora da história brasileira.