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Enviada em: 01/11/2018

O romantismo brasileiro foi uma das primeiras escolas literárias a difundir conhecimento histórica e culturais do país visando promover o início do sentimento de nacionalismo para a pátria. Não obstante, também foi o período em que o índio recebeu um imenso destaque para a exaltação da alteridade local, o herói idealizado. Nesse sentido, a valorização da importância dessa comunidade ao Brasil é crucial à busca de um melhor entendimento local e histórico de cada região.   Á principio, precisa-se compreender que a miscigenação das raças no país é uma de suas diversas características  próprias. Vale resaltar, também, que os índios foram o começo dessas interações, assim como demonstra o livro Iracema de José de Alencar, onde um português e uma nativa são narrados como o primeiro contato multirraciais da nova nação, levando futuramente a mais misturas de etnias e o aumento populacional. Com isso, o reconhecimento e respeito à esse povo também é uma forma de dar enfâse ao princípio identidário da nação.    Além disso, como parte do patrimônio histórico e cultural da república brasileira, esses povos são protegidos e tentam ser preservados pela Constituição, a qual preza pelo cuidado e a guarda memorial de nossa história. Desse modo, qualquer ação de intolerância ou ignorância a esse grupo  é uma  enorme negação aos seus valores à cultura do Brasil. Assim, de igual maneira que um indivíduo fascina-se ao visitar um museu,  é esperado tal consideração pelo símbolos nacional que o índio representa.    É evidente, portanto, que medidas que venham a difundir a importância indígena na sociedade precisam ser tomadas. Dessa forma, o Ministério da Educação junto ao Ministério da Cultura devem promover atividades que visam estimular os estudantes a conhecer as várias tribos e histórias indígenas, promovendo palestras educativas e interativas, para sanar dúvidas dos alunos, e visitas técnicas à museus específicos, a fim das novas gerações obterem o devido respeito à esses povos. Só assim, então, continuariamos a valoriza-los como no romantismo.