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Enviada em: 20/10/2018

Ao longo da formação histórica e cultural do Brasil, índios foram mortos, escravizados e sua cultura foi menosprezada. Consoante aos fatos, a abordagem da questão indígena em escolas e em meio social no país é ineficiente e a imagem do índio muitas vezes é ridicularizada. Logo, esse traço constitutivo tem reflexos na atual situação da sociedade brasileira, uma vez que a população indígena é uma minoria que luta por direitos e pela manutenção de sua identidade cultural. Portanto, cabe a nação como um todo promover e valorizar seus traços culturais e sociais, garantindo-lhes direitos contidos da Constituição do país.             De modo que nas escolas, por exemplo, a população nativa, em sua maioria, é estudada no contexto apenas do colonizador sem aprofundar seus traços culturais e sociais, criando um espaço de ignorância e preconceito para com esses grupos, destaca-se a importância de um estudo aprofundado com os mesmos, priorizando seus hábitos e costumes. Logo, é  necessário erradicar o traço civilizatório herdado do colonizador e estimular através da educação o conhecimento acerca de comportamento, língua e crenças desses afetados, desconstruindo a idealização do indígena como alguém que não pertence a sociedade.       Em segundo lugar, vale ressaltar a importância da fiscalização e manutenção de ações feitas pela Funai, órgão criado durante regime militar no país, o qual visa promover a demarcação de terras e garantir direitos a esses grupos. Tal Fundação precisa de mais força e proteção, principalmente em regiões interioranas do país, onde agricultores e garimpeiros têm praticamente o domínio e também onde ocorrem conflitos armados por posses de terras e índios são frequentemente mortos. Em suma,  erradicar a ideia da terra apenas como meio de produzir dinheiro mas que ali há povos que lutam pelo seu etnodesenvolvimento.       A fim de que grupos indígenas tenham garantindo seus direitos e a manutenção de sua identidade cultural no país, em primeiro lugar, o Ministério da Educação deve promover aulas especializadas no estudo dos autóctones, em conjuntos com aulas de história e geografia, sob orientação de profisionais qualificados e habituados, visando aproximar essas variedades étnicas evitando o preconceito e o esquecimento dos mesmos. Além disso, é indispensável que o Governo Federal ofereça maiores investimentos para organizações como a Funai, proporcionando além da agilidade na demarcação de terras, mas também devem investir em monitoramento e proteção diante dos conflitos que existem no país, criando uma polícia especializada para atende-los. Dessa forma, será possível construir uma sociedade que preze pela preservação de comunidades indígenas no Brasil. • Pensar na terra como meio de produzir dinheiro, ignorando que aquela terra é um meio de sobrevivência de uma nação, de um povo 1: escolas e educação 2: questão social e política • Idealização do indígena como alguém que não pertence a nossa sociedade e que são privados de direitos sociais  • Nas escolas, por exemplo, a população indígena é estudada no contexto do colonizador, em sua maioria, ou seja, a cultura e a formação social desses grupos não têm espaço e muito menos prioridade na educação brasileira  • FUNAI: defesa do território e cultura indígena  • PEC 215: propõem que a demarcação de terras indígenas tenha aval, além da FUNAI, do Congresso também. Com certeza, se aprovada, irá atrasar muito o desenvolvimento de demarcações indígenas  • Pensar na terra como meio de produzir dinheiro, ignorando que aquela terra é um meio de sobrevivência de uma nação, de um povo  • Dia 19 de abril – Dia do índio: é comemorado em escolas e não problematização dos mesmos  • Os princípios do Etnodesenvolvimento compreendem o respeito à autonomia e à autodeterminação dos Povos Indígenas  • Conhecimentos que estão inseridos na realidade brasileira e que provém