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Enviada em: 26/10/2018

Promulgada em 1988, a Constituição Federal Brasileira garante a todos os indivíduos o direito à igualdade e ao bem estar social. Conquanto, a não valorização da população indígena, priva essa parcela da sociedade em exercer plenamente sua cidadania. Nesse contexto, isso ocorre devido não só pela falta de debate e valorização no contexto escolar, mas também pela não representatividade no Congresso brasileiro.      Sob tal enfoque, é evidente que a sistemática de ensino do Brasil, impede com que os alunos tenham um contato maior com a cultura indígena. Nesse sentido, segundo o filósofo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele, portanto se não há um ensino que busque valorizar a população dos índios, não haverá a consciência da importância dos mesmos pela sociedade. Dessa forma, as consequências recaem sob a forma da invasão de suas terras e a retirada dos seus direitos.    Ademais, é notório que os governantes não representam as vozes dos indígenas nas decisões do Congresso. Nesse viés, o direito dos índios é reprimido, como ocorreu na construção da Usina de Belo Monte, no Pará, em que eles tiveram suas terras inundadas pela implantação da barragem. Sendo assim, fica claro que o descaso dos governantes afeta a valorização dos indígenas, um dos símbolos vivos da cultura brasileira.       Destarte, se torna indiscutível que medidas são necessárias para a amenização da problemática. Para esse fim, é imprescindível que o a mídia em consonância com o Ministério da Educação, promovam palestras e debates acerca da importância da população indígena para a sociedade brasileira, e elucidem a cultura da mesma, evidenciando a participação dela no nosso dia a dia. Além disso, o Poder Legislativo deve criar propostas de leis que defendam os direitos dos índios, impedindo que instituições e indivíduos retirem sua cidadania. Assim, o Brasil dará a valorização que esse grupo milenar merece.