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Enviada em: 31/10/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa a relação das pessoas com a população indígena, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intimamente ligada à realidade do país, seja pela discriminação, seja pela falta de ética com as demais etnias. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para sociedade. É indubitável, que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a discriminação e o preconceito com os indígenas rompe essa harmonia, haja vista que muitas vezes eles são "parados" e constrangidos em público, por terem uma cultura diferente. Outrossim, destaca-se que a falta de humanidade com determinadas etnias é impulsionadora do impasse. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que o modo de como alguns cidadãos tratam os nativos com desrespeito, fica claro o quanto a sociedade esta em um retrocesso cada vez maior.          É evidente, dessa maneira, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Como já dito pelo educador Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve intuir, nas escolas, palestras ministradas por profissionais da área, que discutam a importância da população indígena, a fim de que o tecido social de desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como a alegoria da caverna de Platão.