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Enviada em: 31/10/2018

A Constituição Federal de 1988 reconhece aos índios direitos de cidadania e os direitos sobre as terras que tradicionalmente ocupam. Entretanto, observa-se que esses direitos estão sendo negligenciados e os índios não são valorizados da maneira que deveria. Neste contexto, deve-se analisar os desafios que o país encontra para valorizar a população índigena e enfrentar o preconceito sofrido por eles.      O Estado é o principal negligenciador dos direitos dos índios. Isso ocorre devido os setores de agronegócio que tentam de todas as formas cessar a demarcação das terras índigenas. No entanto não demarcando, o Estado abre espaço para conflitos de terras, uma violência contra eles. Dessa forma, a maioria dos assassinatos são gerados pelos conflitos por terra, o que se torna um grande problema.     Além disso, a herança histórico-cultural é a principal causa do preconceito sofrido pelos índigenas. Isso ocorre, desde "descoberta" do Brasil, eles eram vistos como inferiores pelos europeus, pois haviam milhares de tribos e todas foram consideradas um povo só. Esse fato ocorre até os dias de atuais, pois as pessoas não têm o conhecimento que existem várias tribos e línguas diferente de índios. Esse desconhecimento é causado não só pela falta informação mas também pela falta de interesse das pessoas em conhecer a história dos índios.       É evidente, portanto, que há uma desvalorização dos nativos e de sua cultura. Sendo assim, o Governo em parceria com a Funai, deve revisar as demarcações dos territórios índigenas, com estudos de identificação, aprovação, contestação e declaração do Ministério da Justiça. Ademais, o Ministério da Educação deve acrescentar nos livros didáticos a história índigena e não comemorar apenas o dia do índio, para que as pessoas tenham mais informação e interesse pela cultura dos índios. Dessa forma, os povos índigenas serão valorizados da maneira que merecem.