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Enviada em: 03/11/2018

Tal como a 1º Lei de Newton, a qual um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando o seu percurso, a escassa valorização da população indígena é uma inércia persistente em nossa sociedade, tendo em vista que a perda da concepção multicultural do Brasil aliada a despreocupação frente a preservação ambiental contribuem com o hodierno cenário.Diante disso, torna-se necessária uma mudança de percurso do impasse.  Em primeira análise, a primeira fase romântica de nossa Literatura compõe entre suas características a visão do índio como herói nacional, sendo amplamente exaltado mediante seu caráter nativo. De maneira análoga, o atual pensamento enraizado a perda desta cultura original e concepção de um Brasil multicultural, uma vez que tais grupos são predominantemente segregados de nossa sociedade.  Além disso, a ausência de responsabilidade ambiental presente é uma dos aspectos contribuintes à escassa valorização dos indígenas. Sabe-se que os mesmos prezam pelo cuidado ao que tange a biodiversidade local. Contudo, políticas  vigentes fecham os olhos quanto a importância  destes grupos, além de questionarem seus direitos a terras. Diante dos fatos supracitados, deve-se trazer a tona a importância da inclusão dos indígenas à nossa sociedade, Cabe a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) aliada aos meios midiáticos a criação de uma intensa campanha publicitária através da propagação da realidade e lutas sociais destes grupos, em que tenha como objetivo alertar e conscientizar a população quanto a necessidade de inclusão dos mesmos. Ademais, o ministérios da educação, via políticas educacionais, promover o resgate de nosso espírito nacionalista, por meio da disseminação intensa de nossa história inicial. Somente assim, obteremos uma mudança de percurso do problema de modo a alcançarmos uma sociedade igualitária e inclusiva.