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Enviada em: 26/07/2017

Os direitos inerentes aos indígenas estabelecido pela Constituição de 1988, assegurando o reconhecimento aos povos crioulos acerca das organizações sociais, costumes, línguas, crenças e tradições e o direito da união à proteção de terras tradicionalmente indígenas são de maneira superficiais, inseridas e exercidas na sociedade civil, tendo em vista que faz-se presente, infelizmente, no corpo social definições de padrões culturais, desigualdade na prática no que tange os direitos concedidos pela Carta Magna e interesses privados sobrepondo as prerrogativas e isenções subjetivas aos indígenas.       Os estereótipos e paradigmas imposto pela sociedade, rompendo com a perspectiva tutelar de modelos heterogêneos presente no meio social, são óticas generosas para a prática adversa da discriminação, intolerância, repúdio e opressão para com aqueles precursores da cultura nativa brasileira, privando-se da valorização e enaltecimento dos princípios e valores que os mesmo detém, pois são compostos de atributos ímpares. Contanto, por consistir em um país que se diz democrático e integrado pela pluralidade cultural, não há motivos que justifique qualquer hostilidade e desvalorização com povos magníficos.        Além disso, após árduas lutas há séculos, afrontando contra os colonizadores europeus, hoje, por incrível que pareça, eles enfrentam, dentre outras lutas sociais, por meio de reivindicações, manifestações e ocupações de terras, devido grandes empresas, indústrias metalúrgicas, a expansão da pecuária e a plantação de soja, havendo-se, assim, descasos e desconsiderações com aqueles que lutou pela sua cultura, ou seja, o que está em jogo são os interesses singulares e particulares daqueles bem mais sucedidos, sem reparar e ter um olhar aprazível para com os indígenas e desvalorizando e extinguindo essa cultura peculiar brasileira, visto que o número de terras indígenas e crioulos recaíram drasticamente com o crescimento do agronegócio.        Desse modo, fica evidente, portanto, que a fim de existir uma valorização efetiva, é fundamental que o Governo Federal, aliado aos meios midiáticos, articule e promova campanhas, mobilizações e nas escolas com Kits estudantis com temas indígenas e com a participação direta da Fundação Nacional do Índio. Ademais, fica a cargo da Polícia Federal e do Ministério Público Federal analisar casos de imprudência e desrespeito efetuando-se, posteriormente, projetos e petições de lei que tenha como intuito ser aplicada e funcionada, realmente, na prática estabelecendo punições severas e concedendo medidas imediatas para conter a expansão da pecuária e da soja por mais terras indígenas. Outrossim, cabe as famílias dialogar com seus filhos acerca da importância dos indígenas na nossa história.