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Enviada em: 19/09/2017

O descrédito e sua consequente violência contra o índio começa com a chegada de estrangeiros para suas terras, trazendo com eles, além de armas, trazem também: vírus, bactérias e outras doenças, que dizimaram milhares de índios. Nos anos de 1870 até 1911, outros milhares, morreram com o avanço sobre as terras indígenas, época chamada de "primeiro ciclo da borracha". Em 1988, com a formulação da constituição, as terras indígenas começaram a ser demarcadas, nos quais se incluía direitos básicos de sobrevivência ao índio. Contudo, a violência ainda acontece, em decorrência de politicas ineficazes associada ao avanço sobre terras indígenas de garimpeiros, madeireiros e grandes corporações, que desencadeiam o isolamento dos índios, tratados com pouquidade.  A falta de impunidade sobre quem desrespeita os diretos dos nativos, tem como consequência direta, o avanço sobre as terras destes, causando-lhes dezenas de mortes por armas de fogo ou por vírus, pela baixa imunidade dos indígenas à novas doenças. Segundo a revista Veja, cerca de 42% do total dos índios não vive mais em áreas indígenas, assim esses são isolados e obrigados à viver em condições precárias, mostrando que a desimportância dada a população indígena, trouxe contigo, impactos que ferem os direitos básicos e humanos dos índios.  Outro fator que contribui para a violência, não apenas física, bem como psicológica, é o medo constante de suas casas serem invadidas e suas famílias mortas por pessoas gananciosas. Depressão e suicídios, já são dramas das tribos no MS, segundo a agência de notícias Estadão, e de acordo com os dados do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), cerca de 1,5 mil índios já morreram desta forma no sul de MS em mais de uma década.  Para que diminua os índices de violência e que os direitos dos índios sejam garantidos e respeitados, deve-se diluir a conscientização da importância histórica e cultural destes, por meios de comunicação, como TV, rádio e afins. Pelo ministério publico, por meio da convocação de uma reunião para o inicio da discussão sobre a pauta indígena. Nessa pauta deve conter políticas especificas e justas para a população aborígine, com mais demarcações de terras e o fortalecimentos da Funai, com mais representantes no congresso, que ajudaria na aprovação de emendas favoráveis a questão de preservação dos indígenas, que passa pela valorização destes. A criação de órgãos fiscalizadores se faz necessária, buscando punições severas e eficazes contra madeireiros, mineradores e empresas que ferem os diretos garantidos ao índio, pela constituição de 1988. O código indígena já existe, faltando apenas funcionalidade e aplicação.