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Enviada em: 05/09/2017

O índio foi considerado pelo Romantismo como um símbolo cultural e nacionalista do Brasil. Desse modo, apesar da alcunha, os descendentes legítimos da terra enfrentam na contemporaneidade as consequências de provindas de longos anos de subordinação, e até o esquecimento. Nesse contexto de omissão, cabe ressaltar a discriminação com bases intrínsecas sociais e a isonomia ferida tangente aos seus direitos.       Em primeira análise, é valido pontuar que o preconceito étnico é notado com frequência no cotidiano da sociedade. Comprova-se isso, por meios acadêmicos, onde os discentes conhecem o índio no dia 19 de Abril, de forma estereotipada com pinturas e cocar. O corpo docente precisa ensinar sobre a importância daqueles para a formação da identidade brasileira. Dessa forma, vê se que, a escola em a tarefa de quebrar estigmas e educar com base na diversidade étnica, para a manutenção e valorização da cultura aborígene.       Outrossim, convém frisar a dificuldade enfrentando por esses povos encontra-se nas disputas por terras. Uma prova disso é a rivalidade entre índios e latifundiários de forma análoga ao ocorrido no Maranhão , em maio de 2017 , por posse de uma área que esta há três anos em embate para a devolução ao povo Gamela. Assim, a demora em regularizar as terras, tem levado a morte massificada de indígenas pelo confronto direto com fazendeiros e seringueiros e junto com eles seus costumes e valores.        Diante disso, percebe-se que cabe a órgãos estatais dar celeridade aos casos dos nativos, haja vista o valor histórico das terras dos seus antepassados e ameaça a diversidade canarinha. Torna-se evidente, portanto, a premência por medidas necessárias para a resolução do impasse. É recomendável, que o Ministério da Educação e da Cultura , promova manifestações étnicas da população indígena em escolas e adotem no currículo comum a historia dos seus costumes com o fito de quebrar paradigmas a cerca disso . Ademais, é senhor que o poder Judiciário tenha agilidade nos processos de demarcação das terras e que a Fundação Nacional do Índio – FUNAI fiscalize de forma mais eficaz a posse desta, penalizando os não-índios que ocuparem a terra de forma ilegal. Só assim então, o heroi nacional nomeado na literatura indianista terá sua cultura valorizada.