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Enviada em: 28/10/2017

O dilema do respeito e valorização do índio como cidadão Diante dos diversos problemas sociais enfrentados pelos brasileiros atualmente, é relevante destacar o descaso sofrido pelas populações indígenas, haja vista que existe um preconceito arraigado que afasta e reprime esses grupos do restante do tecido social brasileiro. A valorização e preservação da cultura dos índios é de suma importância não só pela história desses povos no Brasil, mas também pelo direito como cidadãos que possuem de exercerem seus costumes. Desde a colonização do Brasil, iniciada pelos portugueses no século XVI, é perceptível a repressão dos hábitos dos nativos brasileiros, chamados de selvagens pelos europeus. O principal indício dessa opressão foi a catequização, que tinha como objetivo criar novos hábitos aos índios, a fim de combater seus rituais costumeiros. Infelizmente, esse hábito de desvalorizar a cultura dos primeiros habitantes do país é persistente até os dias atuais. Além do sofrimento iniciado ainda no período colonial, tais povos têm seus direitos negligenciados em detrimento do esquecimento de sua importância histórica para o país. Segundo o filósofo iluminista John Locke, é dever do Estado garantir os direitos dos cidadãos. Lamentavelmente, os indígenas perderam esses direito no momento em que foram obrigados a abandonar seus costumes por serem vítimas de preconceito e repressão. A fim de que se cumpra a proposição feita por Locke, é necessário portanto uma maior atuação de agentes como o Governo Federal, que por meio do Ministério da Cultura deve criar mais políticas públicas de proteção e preservação da cultura desses nativos, com a realização de exposições e feiras culturais que divulguem e valorizem a história de formação e solidificação do índio brasileiro. Destarte, haverá um engrandecimento desses povos e diminuirá a intolerância com quem tanto fez pela nação desde sua descoberta pelos portugueses.