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Enviada em: 28/10/2017
Um povo sem conhecimento, saliência de seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes - Bob Marley. Diante desse conceito afirmado pelo cantor, é observado a tamanha importância para sociedade ter o prévio conhecimento cultural e, sobretudo, de nossas origens históricas, entretanto, na atualidade tem se intensificado os conflitos por terras e outros bens conquistados pelo povo indígena. É necessário, portanto, que preservemos a identidade do índio e as suas respectivas atividades culturais. Relatório elaborado e divulgado pelo CIMI (Conselho Indigenista Missionário), em 2014, apontou o crescimento de 130% no número de índios assassinados. O dado diz ainda que ocorreram outras mortes por "conflitos fundiários ou de conflitos com madeireiros que invadiram terras indígenas já demarcadas". Diante desse cenário, é notório e assustador o que essa parcela da sociedade brasileira pratica todos os anos para obter clandestinamente o acesso e a destruição de áreas em que deveriam ter mais atenção e fiscalização através do poder público. Além disso, desapropriações como do Museu do índio no Rio de janeiro para copa das confederações e copa do mundo foi de encontro aos direitos adquiridos pelos povos indígenas da região, causando dessa maneira constrangimentos para essa parcela, reforçando ainda mais a ideia de que é necessário conscientizar e fazer as autoridades responsáveis o dever de garantir os direitos básicos e conquistados por estes indivíduos. É necessário, portanto, que analisemos como cidadãos brasileiros a importância de preservar a cultura e o espaço desses povos desenvolvendo palestras e atividades sociais através de escolas e instituições responsáveis com o objetivo de conscientizar e estimular o conhecimento das pessoas. Além disso, cabe ao governo federal em parceria com as polícias federais e estaduais ampliar e intensificar as fiscalizações nas regiões já demarcadas, garantindo dessa maneira a integridade física, cultural e social desses indivíduos.