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Enviada em: 30/03/2018

A expansão marítima europeia culminou no extermínio em massa dos índios e na desvalorização de seus costumes. Nesse cenário, os tempos modernos refletem a história, uma vez que não há a devida valorização desses nativos na sociedade. Logo, consta-se, que as pequenas parcelas de comunidades índigenas remanescentes perderam os seus valores, seja pela subjugação cultural, seja pela inferiorização racial.     Com a descoberta das américas, houve uma tentativa de impor os costumes dos colonos sobre os colonizados, causando alterações. Dessa forma, o papel da igreja foi crucial para a ampliação da problemática, pois o clero buscava expandir a sua fé através da catequização, fazendo com que uma sociedade politeísta passase a crer em um só Deus. Além disso, o índio, acostumado com a autossufiência, foi obrigado a trabalhar de forma exaustiva, desenvolvendo mudanças na forma de vida levada hoje em dia. Com isso, a falta de disseminação cultural contribuí para o cenário.    Ademais, o eurocentrismo da época ficou enraizado na colônias, trazendo ao cotidiano uma inferiorização racial desses nativos. Dessa forma, aqueles que não possuem genética índigena se imaginam como superiores e, são autores de casos de preconceito e agressão. Nesse contexto, a frase do filósofo Jeal-Paul Sartre quando diz que a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota, se encaixa no tema. Assim, o pensamento racista e eurocentrista agrava o problema.    Fica claro, dessa forma, que o índio perdeu a sua importância nos dias de hoje, situação causada pela intolerância ou pela cultura pouco divulgada. Assim sendo, é necessário que o poder judiciário intensifique as leis criadas para a defesa contra o preconceito racial. Sendo relevante ainda, a liberação de verbas governamentais destinadas a criação de museus para fim de divulgar e expor a cultura dos nativos. Tudo isso, aliado à criação de palestras que divulguem seus costumes nas escolas, trará  a importância dos índios de volta e, rebaterá a frase de Jean-Paul Sartre por conta do fim da violência e da hostilidade contra esses povos.