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Enviada em: 15/04/2018

No documento, "A carta de Pero Vaz de Caminha", Pero Vaz descreve com detalhes uma das passagens em que o europeu português oferece um espelho a um índio em troca de uma das riquezas brasileiras. Despreende-se então, que com a imposição de uma cultura considerada superior, os indígenas e a importância desse povo foi se secundarizando nacionalmente.       Por ter uma grande relação com a natureza e costumes intimamente ligados à ela, os pioneiros do país poderiam ampliar o que já se conhece a respeito de plantas medicinais e preservação ambiental. No entanto, ainda há enorme relutância ao inserir alguém que para muitos não representa o progresso, havendo preconceito e racismo enraizados. Como ocorreu com uma Tribo Kayapó ao utilizar o transporte local e ser vítima de racismo, segundo o site Pragmatismo Político.       Dessa forma, percebe-se que o quadro em que se encontravam no século XVI não se difere do século XXI. A população reconhece a história indígena, por esta já estar na grade curricular proposta pelo Ministério da Educação(MEC). Todavia, não reconhecem os preceitos culturais advindos com ela, como o costume de banhar-se diariamente e de dormir em redes. Ou seja, sua construção se dá de maneira silenciosa, pois, sua presença não é contextualizada e crítica, porque a mesma é posta como um enfeite intocável e invisível aos olhos de todos.       Portanto, a necessidade de perceber o que o índio nos traz, e valorizar isso, mudaria consideravelmente o quadro atual. Logo, ONGs através de oficinas, aulas interativas, trazer para a realidade do jovem e da criança, as cores de um povo maltratado, porém, não apreciado, o que transformaria seu olhar para com estes. O MEC poderia modificar de forma como deve gestar o aprendizado de todas as culturas, por meio de trabalhos de campo e conscientização crítica para formação cidadã do aluno. E os polos de pesquisas biomédicas, realizar parcerias com tribos para ampliar conhecimentos e favorecer a nação.