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Enviada em: 07/06/2019

De acordo com o Artigo 125 da Constituição Brasileira, um ambiente preservado é direito de todos, e a sociedade e Estado devem se responsabilizar por isto. Atualmente, 40% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro é fruto da agropecuária, e por isso, formas de sustentabilidade são necessárias para que isso não afete a natureza. De acordo com o filósofo Hans Jonas, devemos agir de maneira que as ações não comprometam com uma autêntica vida humana sobre a Terra. Nesse contexto, deve-se analisar como as ações sustentáveis influenciam na problemática em questão.   Primeiramente, pode-se analisar a Bancada Ruralista presente na política brasileira, que depende da produção agrícola. Esta, por suas ações, flexibilizam as Leis Ambientais e criticam a Reforma Agrária. Defendem, por exemplo, pautas pouco preservacionistas, como o novo código de mineração, que visa diminuir os impostos sobre as mineradoras para melhor exploração do solo. Por consequência disso, acidentes como a queda das barragens de Brumadinho e Mariana, em Minas Gerais, se tornam cada vez mais comum.   Ademais, nota-se que a economia brasileira tem como base a agroexportação e os "commodities" - matéria prima que pode ser estocada, como petróleo, soja e ouro - que apresentam uma ameaça ao meio ambiente. O filósofo Hans Jonas, em seu livro "O Princípio da Responsabilidade", questiona a possibilidade de não sobrevivência do homem na Terra, diante da prática da irresponsabilidade e ações insensatas sobre a preservação ambiental. Portanto, práticas como o plantio exacerbado e sem controle, causam danos irreversíveis a natureza, como erosão do solo, poluição das águas e assoreamento dos rios.    Torna-se evidente, portanto, que medidas sustentáveis precisam ser tomadas para melhor preservação do território do brasileiro. Em razão disso, ONG's socioambientais devem apoiar candidatos políticos ligados ao discurso ambiental, criando uma bancada ambientalista, a fim de reverter o Código Florestal e aplicar políticas mais rígidas a respeito das terras. Além disso, vale salientar que o Ministério do Meio Ambiente, em conjunto com o Ministério da Agricultura, deve direcionar verbas em pesquisas feitas nas universidades brasileiras, para que desenvolvam tecnologias para preservação do meio ambiente, inovando na melhoria dos meios agrícolas. Dessa forma, o Brasil alcançará a sustentabilidade, valorizando assim o seu território fértil para as próximas gerações.