Enviada em: 11/06/2019

Nas primeira décadas do século xvi, com a chegada dos portugueses aos Brasil, fundou-se o escambo, atividade na qual os índios trocavam Pau-Brasil por objetos europeus, dando início a extração de madeira em larga escala no país. Analogamente, na contemporaneidade, a agropecuária contribui ao desmatamento da Floresta Amazônica. E, sendo o Brasil um grande exportador de commodities,  a má utilização de seus recursos naturais é prejudicial à sua economia.          Em uma primeira análise, é válido destacar que a Floresta Amazônica possui a maior biodiversidade do planeta. Contudo, o setor agropecuário está destruindo-a para a criação de gado e plantio de soja. Sendo assim, o Brasil está deixando de usufruir do potencial cientifico dela, como insumo à produção de tecnologia, medicamentos e afins, para impulsionar a herança arcaica de país agroexportador, ficando atrasado tecnologicamente em relação aos países desenvolvidos.          Convém, ainda, lembrar que o Brasil é um dos maiores exportadores de commodities - produtos que funcionam como matéria-prima - do planeta. Dessa maneira, é essencial que preserve seus recursos naturais, a exemplo os corpos aquáticos que servem para a agricultura. Porém, o brasileiro descarta lixo irregularmente, devido ao mau sistema de coleta de detritos, e polui os ecossistemas nacionais, como o Rio Tietê que está profundamente danificado por causa da ação antrópica.            Faz-se necessário, portanto, que o governo federal brasileiro financie a construção de universidades federais próximas a Floresta Amazônica, utilizando os impostos arrecadados da população, e use-a como laboratório para formar cientistas capazes de aproveita-la economicamente, impactando o mínimo possível, além de proibir a expansão da agropecuária à ela. E que melhore o sistema de coleta de lixo, distribuindo lixeiras em pontos estratégicos das cidades e aumente o fluxo de veículos coletores, assim a poluição diminuirá e os ecossistemas nacionais poderão continuar sendo utilizados em beneficio da sociedade.