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Enviada em: 11/06/2019

No início do século XVI, os portugueses chegaram ao Brasil e começaram a explorar os recursos naturais sem temer prejuízos ambientais. De maneira análoga, atualmente, é possível afirmar que a falta de monitoramento dos locais em risco de desmatamento, além da ineficácia de políticas ambientais ameaçam a preservação da natureza do país.        Antes de tudo, vale destacar que diversos lugares de grande biodiversidade são alvos de indústrias madeireiras. No século XXI, devido à necessidade por elevados faturamentos, as empresas começaram a desmatar o cerrado e a floresta amazônica, fenômeno conhecido como "avanço da fronteira agrícola". Nesse sentido, a biodiversidade fica desprotegida diante dessa situação. Logo, é fundamental o monitoramento desses locais para manutenção da fauna e flora.        Além disso,  indústrias que investem no desenvolvimento sustentável sofrem com a falta de apoio estatal. Isso se comprova pela ausência de competitividade dos alimentos orgânicos no Brasil, que segundo o portal de notícias Pensamento Verde, esses produtos não chegam a 5% do total de comida distribuída em território nacional. Nesse contexto, acionistas deixam de lado a sustentabilidade pela ausência de benefícios oferecidos pelo mercado. Desse modo, torna-se fundamental um maior incentivo à práticas sustentáveis.         Logo, medidas são necessárias para mitigar a exploração dos recursos naturais. O Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o poder legislativo, deve ampliar a vigilância das zonas de avanço da agroindústria, por meio da aplicação de multas, com a presença da diminuição dos créditos oferecidos do governo para essas empresas. Além do mais, cabe ao mesmo ministério ampliar a produtividade dos produtos sustentáveis, por intermédio de menores valores de impostos para eles, com ampliação dos prazos de pagamento dos empréstimos. Espera-se, com isso, a proteção da natureza, além da utilização adequada desses recursos. Dessa forma, a realidade brasileira atual distanciar-se-á da vivida no período de chegada dos portugueses.