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Enviada em: 13/06/2019

No universo cinematográfico de Vingadores: Ultimato, Thanos é um antagonista que planejou exterminar 50% dos seres vivos, baseado apenas em uma teoria: a descrença na gestão ambiental. Fora da ficção, nota-se que a ausência do desenvolvimento sustentável é uma realidade hodierna no Brasil. Logo, é importante salientar entre os fatores que contribuem para solidificar este quadro, destacam-se a atividade agroindustriais, bem como o desrespeito às leis vigentes. A priori, é evidente que desde o século XIX, com a consolidação dos processos denominados "revoluções industriais" e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercado em detrimento dos recursos naturais, a fim de gerar uma maior produtividade e lucro. Além disso, percebe-se que a questão econômica impede que países desenvolvidos -a exemplo dos Estados Unidos- ratifiquem acordos ecológicos como o Protocolo de Kyoto, alegando que impediria o desenvolvimento da nação. Logo, em um prisma econômico o avanço do setor é positivo, porém, no viés ambiental, causa preocupação uma vez que há a superexploração da natureza.   Sob outro ângulo, nota-se que a violação ao regulamento das questões ambientais tem crescido em virtude da ineficaz vigilância e políticas de controle. Por conseguinte, interferência negativas na bioesfera como o desmatamento e uso desenfreado dos recursos hídricos, tem colocado em risco quase 1 milhão de espécies da fauna e flora, segundo o relatório da Organização das Nações Unidas. Desse modo, a ausência de leis mais rigorosas comprova o despreparo tanto governamental quanto comunitário em lidar com recursos comumente não-renováveis.  Logo, na perspectiva de Paul Watson, cofundador do Greenpeace, inteligência é a habilidade de conviver em harmonia com o meio ambiente. Desse modo, medidas são necessárias para resolver o impasse.  Portanto, o Ministério da Educação e do Ambiente, como instâncias máximas dos aspectos educacionais e ambientais, devem adotar estratégias psicopedagógicas para evitar a exploração excessiva do ecossistema. Essa ação pode ser feita por meio de palestras e simpósios, os quais elucidem a importância do uso correto dos recursos naturais. Ademais, o Ministério da Justiça deve enrijecer as leis já existentes e tornar mais duras as punições em caso de flagrante a fim de conter as infrações. Por fim, o Ministério da Economia deve criar incentivos fiscais para as industrias que tenham produções com viés ecológico. Talvez, assim, a assertiva de Paul entre em vigor e não seja necessário um inimigo como Thanos para alertar acerca da gestão ambiental.