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Enviada em: 13/06/2019

Um dos marcos iniciais para  o engajamento do desenvolvimento sustentável, não só no Brasil, mas no mundo todo, foi a Confederação de Estocolmo, realizada em 1972, que propiciou o debate internacional à politicas ambientais. Apesar de, algumas instituições ponderarem os impactos socioambientais com a produção, vários desastres ainda acontecem devido a negligencia de algumas empresas e o descaso do Governo sem fiscalizações adequadas.     Primeiramente, levando em consideração os dados levantados pela empresa canadense, Corporate Knights em 2018, apresentados  no Fórum Econômico Mundial, em Davos  na Suíça, 5 empresas brasileiras então entre as 100 que, apresentam desenvolvimento sustentável, dentre elas, estão: Natura, Cemig, Banco do Brasil e  outras. Os dados foram levantados baseando-se em, emissão de gás carbônico, consumo de água, capacidade de inovação, etc. Não só grandes empresas como estas dão o exemplo, mas também pequenas corporações como, a Beraca, empresa de produtos naturais que, além de promover o desenvolvimento sustentável, também desenvolve no âmbito social, contratando e beneficiando comunidades extrativistas, capacitando-as com técnicas de manejo sustentável. Dando assim, o exemplo para outras empresas, com o projeto de sociobiodiversidade.     Ademais, nem todas as instituições seguem esses novos rumos de sustentabilidade e acabam provocando graves desastres socioambientais como, o rompimento da barragem de Mariana em 2015 e o da barragem de Brumadinho em 2019, ambas pertencentes a empresa Vale. O impacto foi muito extenso, pois as barragens armazenavam lama com rejeitos tóxicos que atingiram o ambiente e, da mesma  forma a população que vivia próximo as barragens, ocasionando uma grande perda humana no segundo caso. Essas negligencias são provocadas por tais empresas, mas o Governo tem uma parcela de culpa por não fiscalizar corretamente, não aplicar penas mais severas e não pressionar para o cumprimento destas, como ocorreu nestes casos. Colocando em risco a vida de milhares de pessoas e o futuro dos que utilizarão esses recursos.      Portanto, sendo evidente os problemas enfrentados em relação ao desenvolvimento sustentável, é mister do Governo por meio do Ministério do Meio Ambiente aumentar os impostos de empresas que não se adequarem, consequentemente, garantindo o cumprimento dessas, e também exigi-las de, em conjunto com as secretarias de educação e direitos humanos, promoverem campanhas para alertar a população sobre os consequentes impactos do uso inadequado dos recursos naturais. Ambos, visando o incentivo para produção consciente.