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Enviada em: 22/06/2019

Na comissão mundial sobre Meio Ambiente foi definido que o desenvolvimento sustentável é aquele capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer as gerações futuras, garantindo seus recursos. No entanto, o cenário mundial atual difere da expectativa da ONU.  Desde a Revolução Industrial, no século XIX, que a sociedade padroniza o consumo em massa extraindo os recursos da natureza até seu limite     A priori, cabe a ressalva de que a conscientização sobre os recursos naturais apresenta muitos óbices em sua estrutura. Logo, os fundamentos capitalistas que regem a sociedade conseguem intensificar ainda mais a exploração excessiva de recursos por indústrias. A exemplo do modelo toyotista de produção, que acompanha a diversificação e o consumismo do mercado, gerando mais perdas para o meio ambiente    Ademais, a falta de investimento do Estado em produção de energias limpas, ferrovias e programas de reciclagem afloram o problema. Consoante ao filósofo Albert Schweitzer: ''Vivemos em um mundo perigoso. O homem domina a natureza antes que tenha aprendido a dominar a si mesmo'', a sociedade precisa entender antes suas reais necessidades, para não desperdiçar bens naturais que outrora as futuras gerações precisarão     Sob tal viés, é necessário que o Estado busque medidas para atenuar tal quadro. Portanto, urge que o Ministério do Meio Ambiente promova campanhas, por meio das redes sociais, para a conscientização da sociedade brasileira acerca dos recursos naturais e a importância de sua preservação para o futuro, exemplificando como o consumo excessivo contribui para a exploração irresponsável. Também, em parceria com instituições de ensino, incentive aulas de campo para aproximar o indivíduo da realidade que lhe é apresentada. Por fim, valorizar investimentos em meios sustentáveis de produção e transporte. Somente assim, será possível garantir recursos inalienáveis às futuras gerações.