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Enviada em: 22/07/2019

No século XIX, surgiu a 1° geração do Romantismo, caracterizado pela personificação da natureza, tratando-a não só como um mero cenário, mas como confidente do poeta. Atualmente, o meio ambiente não é mais tão valorizado e diversos problemas ambientais podem ser observados. Com isso, analisar as consequências desse descaso é essencial para um desenvolvimento mais sustentável.  Em primeiro lugar, é válido ressaltar que o consumismo desenfreado prejudica a preservação da natureza. Sob essa ótica, a demanda por recursos naturais aumentou consideravelmente, gerando graves efeitos colaterais vistos hoje, como a exploração da Mata Atlântica e do Cerrado brasileiro e a expansão da fronteira agrícola na Amazônia, evidenciando a falta de medidas para fiscalização, por parte do governo. Tal quadro, segundo a bióloga Rachel Carson, implica em consequências que ameaçam a própria sociedade, haja vista a intensa contaminação dos solos, desmatamento e aumento da temperatura global.    Ademais, é importante destacar também, que a noção de sustentabilidade, pela sociedade, ainda não foi alcançada. Isso porque não existe uma educação ambiental que possa demonstrar o quanto colocar o desenvolvimento econômico à frente dos limites estabelecidos pela natureza pode gerar malefícios. Nesse sentido, adaptando a frase do filósofo Thomas Hobbes, na qual ele diz que o homem é o lobo do próprio homem, pode-se entender que as ações do ser humano retornarão a ele mesmo, por meio de enchentes, deslizamentos e outros.   Portanto, medidas são fundamentais para resolver o impasse. É necessário que as escolas juntamente com o Ministério do Meio Ambiente insiram, na grade curricular, a Educação Ambiental, com profissionais especializados, para que desde a primeira infância seja construído o sentimento de responsabilidade com o meio ambiente. O governo deve promover uma fiscalização eficiente e estabelecer limites no uso dos recursos naturais por parte das empresas privadas. Assim, será possível