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Enviada em: 19/06/2019

Recentemente, Greta Thunberg, uma menina de 16 anos despertou e mobilizou o mundo em lutar pelo meio ambiente quando resolveu protestar as sextas em frente ao Parlamento sueco, a fim de exigir medidas públicas contra o avanço do aquecimento global, neste ano de 2019. Dessa forma, Greta faz ressurgir no Brasil a questão do desenvolvimento sustentável, o qual é de suma importância para a sociedade, todavia é ignorada por muitos políticos.   A princípio, garantir a preservação ambiental, a justiça social e a produção econômica são requisitos para uma desenvolvimento sustentável. No entanto, quando se visa apenas o caráter financeiro, a qualidade de vida da humanidade e da natureza é degradada. Por exemplo, a partir da industrialização de São Paulo no século XIX até hoje, o rio Tiete é constantemente poluído, de acordo com a história de São Paulo e os “sites” BBC e Wikipédia, em pesquisas com o nome desse fluxo d’água. Por conseguinte, o mal cheiro, a presença de doenças e a morte de espécies são evidências de que a objetivação do capital em detrimento à destruição dos ecossistemas é prejudicial. Assim, demonstra-se a relevância do tema, pois a ausência de uma abordagem sustentável afeta o cotidiano dos cidadãos. Em contrapartida, presencia-se um forte poder de influência dos políticos da “bancada” ruralista, a qual possui grande representatividade no Poder Legislativo, conforme o Portal G1, em 2018, perante as decisões ambientais: ao aprovar somente aquilo que é conveniente para o agronegócio - principal atividade produtiva do Brasil -  leis como as do Código Florestal tende a beneficiar os desmatamentos, as queimadas e a destruição de biomas em prol de um retorno econômico, consoante a vários ambientalistas em resposta ao portal G1, em 2019. Destarte, embora Greta tenha pedido aos políticos do mundo que escutem os cientistas neste ano, os representantes dos brasileiros não ouviram a rejeição de 80% da população sobre as alterações do Código Florestal e as implementaram, dado segundo o jornal Datafolha, em 2011. Portanto, muitos dos eleitos democraticamente ignoram o conhecimento científico e a população.  Infere-se, por fim, que as Organizações Não Governamentais ativistas no âmbito socioambiental devem preparar e apoiar a candidatura de líderes vinculados à temática ambiental, por intermédio de cursos de gestão pública em atividades sustentáveis, a fim de fomentar a representatividade de naturalistas no Poder Legislativo. E, em seguida, com a eleição desses políticos, se poderá alcançar o objetivo de reverter o Código Florestal, enrijecer as leis ambientais e cuidar dos ecossistemas destruídos, por meio de uma pressão política, consequentemente, promover a discussão de ações pelas quais possibilitem o avanço econômico, social e ecológico em conjunto.