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Enviada em: 21/06/2019

No contexto social brasileiro, desde a conferência internacional Rio+20 ocorrida no Rio de Janeiro em 2012, muito se debate sobre condutas para o desenvolvimento sustentável. No entanto, o insuficiente reconhecimento social e governamental da importância de tais medidas inviabilizam essa necessária atitude preservacionista no Brasil. Logo, urgem ações engajadas dos agentes adequados, com o escopo de modificar essa deletéria conjuntura.       Em verdade, a negligência social, no que tange ao desenvolvimento sustentável é verificada, sobretudo, no descarte descompromissado e excessivo de resíduos sólidos no ambiente. Nesse sentido, observa-se que o consumismo característico da sociedade moderna associado à falta de princípios éticos acerca da preservação corrobora essa situação, inviabilizando práticas como reutilização e reciclagem de objetos. Por consequência, nota-se a crescente contaminação de recursos naturais, a exemplo da água no curso do Rio Tietê, no estado de São Paulo, circunstância que diverge do princípio da responsabilidade pensado pelo alemão Hans Jonas, tendo em vista o comprometimento do uso desse bem pelas gerações futuras.       Ademais, ressalta-se que a omissão governamental é notória nesse cenário, principalmente, no que diz respeito ao cumprimento de acordos internacionais como o próprio Rio+20, muitas vezes por questões de ordem econômica e lucrativa. Nessa perspectiva, percebe-se que tal contexto é agravado devido às fontes primárias de geração de energia no país, baseadas na queima de combustíveis fósseis, os quais liberam grandes quantidades de gases poluentes causadores do aquecimento global e da inversão térmica nos grande centros urbanos. Em face disso, constata-se que a restrição de ações de preservação e a harmonia entre homem e natura são notadamente impossibilitadas, configurando uma caótica situação de progresso no país.       Destarte, é essencial alterar esse quadro de irrelevância do desenvolvimento sustentável, promovendo medidas para sua implantação no país. Para tanto, é impreterível que a comunidade, mediante mobilizações de ONGs e de grupos nas redes sociais, incentive e oriente a necessidade de atitudes benéficas ao desenvolvimento sustentável , tais como reciclagem, coleta seletiva e preservação de recursos naturais, a fim de garantir a manutenção do meio ambiente e o desenvolvimento social para as gerações futuras. Ainda, é imprescindível que o Poder Público cumpra compromissos políticos, no que tange à temática em questão, por meio da ampliação do uso de fontes alternativas de energia, como energia eólica e solar, com o fito de minimizar efeitos nocivos ao planeta e associar o crescimento econômico com a preservação.