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Enviada em: 21/06/2019

Durante a 1° fase da Revolução Industrial, que tinha como base energética o carvão mineral, os recursos naturais começaram a serem explorados em detrimento da consciência ambiental e dos transtornos causados à natureza. Na conjuntura contemporânea, desastres ambientais são cada vez mais frequentes, com destaque ao rompimento da barragem em Brumadinho, que aconteceu neste ano, no Brasil. Observa-se o ápice da cultura do imediatismo, na qual as pessoas exploram o ambiente sem pensar em consequências futuras.       É imperativo que a sobrevivência humana anda de mãos dadas com o meio ambiente, tirando dele os recursos básicos que possibilitam a vida na Terra. Entretanto, devido a ganância e egoísmo humano as matérias primas estão se esgotando. Desmatamento da floresta Amazônica, emissão elevada de Metano na atmosfera devido a pecuária, poluição da vasta quantidade de água disponível no Brasil, são apenas alguns dos incontáveis problemas ambientais que deveriam preocupar a população. Por ser um país rico em biodiversidade e matérias primas o preservação ambiental deveria ser um assunto recorrente no território brasileiro.       Em decorrência disso, nota-se um consumo incoerente da abundância de recursos biológicos no país. Uma vez que o conforto humano é priorizado, a exploração ambiental tende a crescer. No livro "Abundância" de Peter H. Diamandis e Steven Kotler, é mencionado o quanto o luxo humano afeta o planeta. Fazendo uma analogia com o padrão de vida do Americano de classe média, afirma os autores que se a população mundial quisesse ter a vida semelhante precisaria de três planetas para suportar. Paralelo a isso, um reportagem da revista "Abril" informa que são gostos cerca de 15500 litros de água para produzir 1 kg de carne no Brasil. Apesar dos números impactantes, é preciso admitir que nada é feito para conter tais prejuízos ambientais, colocando em risco a disponibilidade dos mesmos no território.       Longe de propor uma realidade utópica como a descrita no livro "A Utopia" de Thomas More, evidência-se a necessidade de medidas que mitiguem as atitudes incoerentes da humanidade que corroboram para a degradação ambiental. Para reverter essa problemática o Governo deve atuar juntamente com o Ministério Ambiental e mídia, visando a conscientização da população, colocando em pauta a finidade dos recursos naturais e a importância do consumo ciente e conciso para que a população volte a viver de forma harmônica com o ambiente. Desse modo, diferente da 1° fase da Revolução Industrial, a exploração do ambiente natural tendera ao decréscimo, desenvolvendo no Brasil o consumo sustentável.