Enviada em: 28/06/2019

De acordo com o conceito de banalidade do mal, trazido pela socióloga Hannah Arendt: quando uma atitude agressiva ocorre constantemente, as pessoas param de vê-la como errada. Um exemplo disso, é a grande falta de preocupação da população e das autoridades políticas quanto a preservação do meio ambiente. Na atual conjuntura micropolítica nacional, é indubitavelmente necessário que se desconstrua essa realidade de desleixo com o meio ambiente e a falta de importância para as consequências desta atitude.      Em uma primeira análise, sob a ótica sociológica, nota-se que a falta de interesse da população em atitudes com ideias mais sustentáveis está estreitamente relacionada com uma cultura adquirida pela população em achar que os recursos naturais são inesgotáveis. Esse cenário é fruto de maus hábitos  - poluição, desmatamento e outros - que vem se reproduzindo desde antes da década de 80 e os quais, vêm colocando animais em extinção, destruindo faunas e floras e principalmente precarizando os recursos naturais importantes para que qualquer ser vivo possa sobreviver.    De fato, as ações mais sustentáveis e conscientes como por exemplo: a não poluição de mares, florestas e ruas com lixo, desconstruiriam este cenário. Segundo o Relatório da Organização das Nações Unidas - ONU - , observa-se o risco de extinção de quase um milhão de espécies da fauna e flora, esses dados alarmantes vem aumentando cada vez mais e atualmente estima-se que a poluição ambiental no Brasil aumentou quatro vezes mais do que era na década de 80 e a melhor maneira para se combater este cenário, é apostando no desenvolvimento sustentável que possui um grande papel na prevenção contra a poluição ambiental, pois são recursos naturais não prejudiciais ou muito pouco prejudiciais ao meio ambiente utilizados no lugar de recursos poluentes.      A fim de combater esta realidade de não utilização de desenvolvimentos mais sustentáveis, e construir nas mínimas expressões, uma sociedade mais consciente quanto a poluição ambiental e seus males e com mais ações sustentáveis, o Poder Executivo Federal, em conjunto aos Governos Estaduais e Municipais, deve promover - a partir de expressivos esforços operacionais e orçamentais - mais campanhas e ações que atraia os olhares da população para a importância de serem mais sustentáveis e os males que a não preservação do meio ambiente causa e devem também exigir, que comerciais sobre este assunto passem em horários nobres nas grandes emissoras a fim, de dessa maneira também atingir mais pessoas as fazendo refletir sobre este cenário e as tornando mais conscientes, assim construindo um País mais sustentável, seguro e que não colabora para a degradação do Planeta Terra.