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Enviada em: 03/07/2019

O advento da Segunda Revolução Industrial, no século XX, foi determinante para o progresso tecnológico e informacional. No entanto, a Revolução Técnico-científica, como também foi chamada, marcou o início de um período em que se conciliar o desenvolvimento e a sustentabilidade se tornou um desafio irrevogável, à medida que o planeta sofre várias consequências devido a esse impasse. No caso do Brasil, a falta de um Estado que fiscaliza com maior assiduidade as grandes empresas constitui um dos principais fatores que sustentam tal problemática, tendo o país o dever de mitigá-lo.     De fato, muitas empresas exploram os recursos naturais do planeta sem se preocuparem com os impactos que isso gera. Em defesa disso, biólogos pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) divulgaram uma pesquisa segundo a qual cerca de sete campos de futebol são desmatados diariamente na Amazônia para se extrair matéria-prima. Todavia, nem um terço dessa área é resposta com reflorestamento, o que fere o equilíbrio ambiental como também evidencia o descaso do poder público com a questão, haja vista que esses órgãos, segundo universidade, não são punidos de forma severa e frequente. Logo, o dever de proteger o meio ambiente, defendido pela Carta Magna do país, é deturpado, corroborando com transtornos ambientais, como o aquecimento global.       Além disso, um grande número de tecnopolos não têm cuidado com o lixo eletrônico que, muitas vezes, é descartado ao céu aberto. À vista disso, um levante feito pela renomada empresa americana, Greenpeace, revela que a maioria das grandes desenvolvedoras de tecnologia não se importam com o descarte de aparelhos eletrônicos em lugares abertos, configurando uma ameaça para o meio ambiente, haja vista a radiação e o perigo do acúmulo de componentes tóxicos do solo. Assim, como já dizia Albert Einstein, tornou-se claro que a nossa tecnologia ultrapassou a nossa humanidade, ficando evidente a necessidade de se equilibrar  o que se usa do planeta com o que se é produzido para o consumo de forma a não acarretar prejuízos ao ambiente terrestre.     Para tanto, é preciso que o Estado, na figura dos Poderes Legislativo e Executivo, reforce a fiscalização à companhias de extração vegetal, de modo tabular leis mais severas, com multas mais altas bem como destinar agentes fiscais para vigiar áreas alvo de desmatamento, como fito de minorar o agravamento do aquecimento global e os prejuízos à fauna e à flora. Ademais, é imperativo ao poder público fomentar o combate ao descarte de lixo eletrônico em lugares abertos, por meio de incentivos financeiro às faculdades para que desenvolvam meios de reutilizar esses materiais, a fim de se reduzir os impactos gerados pelas substâncias tóxicas no solo. Decerto, assim, poder-se-á construir um país  que possa superar boa parte dos impasses entre a sustentabilidade e o desenvolvimento.