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Enviada em: 06/07/2019

O Brasil está inserido no contexto mundial dos países em processo de desenvolvimento que pertencem, principalmente, ao conjunto BRICS. No entanto, o caminho para se obter a ascensão econômica dessas nações não pode ser o mesmo utilizado pelos que já a obtiveram, sobretudo pela exploração dos recursos naturais diretamente ligada às indústrias europeias. Nesse contexto, o desenvolvimento sustentável surge como uma alternativa oportuna para os brasileiros, pois sua importância se dá pela manutenção das gerações futuras e pela redução dos impactos ambientais, ambas com relação global.     Em princípio, sabe-se que as legislações sobre os temas ambientais surgiram somente a partir da Conferência de Estocolmo, em 1972, que abriu discussão para outras subsequentes. Dessa forma, apesar de muitos embates políticos e ideológicos, que resultaram inclusive na saída dos EUA do Acordo de Paris, alguns avanços foram surgindo por meio de temáticas como a Educação Ambiental, que está inserida nos Parâmetros Nacionais Curriculares do Brasil. Desse modo, uma das premissas do ensino ambiental é a manutenção das gerações futuras, cujas práticas voltam-se para o desenvolvimento sustentável da sociedade atual visando um planeta saudável e equilibrado para os jovens e as pessoas que ainda não nasceram.     Ademais, a redução dos impactos ambientais é, também, uma consequência direta de políticas sustentáveis, ainda que a economia brasileira esteja imersa, tradicionalmente, na exportação de commodities agrícolas. Nesse contexto, a expansão agrícola vem atacando o Cerrado e a Floresta Amazônica, o que gera o enriquecimento de uma minoria ruralista, acentua os problemas socioambientais e cria áreas de "hotspots", o que faz do primeiro bioma o mais destruído de todo o país, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Porém, práticas sustentáveis podem evitar tamanho prejuízo, já que uma de suas prerrogativas é retirar da natureza apenas a quantidade necessária e que possibilite sua posterior recuperação, gerando menor impacto ambiental.     O desenvolvimento sustentável no país, portanto, é uma medida prioritária para continuação das gerações futuras e para a diminuição dos impactos ambientais. Assim, o Estado deve intensificar medidas sustentáveis nas legislações brasileiras, aumentando as competências dos órgãos de fiscalização e de deliberação, mediante consultoria de um corpo técnico ambiental interdisciplinar, a fim de reduzir os impactos ao meio ambiente ocasionados pela indústria agroexportadora, ao mesmo tempo em que a sociedade põe em prática a educação ambiental. Destarte, futuramente, a natureza e o ser humano terão uma relação mútua e equilibrada.