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Enviada em: 11/07/2019

O livro, "A questão ambiental: sustentabilidade e políticas públicas no Brasil", da autora Leila Ferreira, aborda a temática ambiental brasileira a partir de pesquisas científicas. A autora afirma, na obra, que o país foca-se na produção e no consumo de bens de forma prejudicial à natureza. Dessa forma, nota-se a necessidade de desenvolver a sustentabilidade, visto que  o Estado e a nação não tem  preservado o meio ambiente do país.    Nesse contexto, a sustentabilidade, termo surgido na reunião de Brundtland, define-se como um desenvolvimento que possa atender a geração presente sem prejudicar a geração futura. Assim, é fato que o Brasil se afasta cada vez mais dos países sustentáveis, como Finlândia e Suécia, uma vez que, de acordo com o SAD (Sistema de alerta de Desmatamento), detectou-se um aumento de 54% da área de desflorestamento da Amazônia Legal, em comparação com 2018. A partir desse dado, é notável a exígua preocupação governamental para com as futuras gerações, que não gozarão da biodiversidade amazônica.   Ademais, não só o aumento da desarborização mas também as diversas poluições no país, como a atmosférica, que segundo Dados do Saúde Brasil 2018, aumentou em 14% as mortes decorrentes dessa poluição, são geradas pelas grandes empresas brasileiras. Essas, encontram no Brasil uma fraca legislação ambiental e, dessa maneira, poluem em prol do lucro, dificultando a sustentabilidade. Tal prática já foi repudiada por vários ativistas ambientais, entre eles, Vandana Shiva, afirmou no Fórum Internacional sobre globalização, que as grandes corporações, na busca incessante de lucros, aprofundam as crises ambientais planetárias.   Destarte, é necessário que o Ministério do Meio Ambiente em conjunto com o poder legislativo torne as leis ambientais mais rígidas, por meio do aumento das penas e do poder coercivo. Também é válido a pareceria do Ministério da educação com os poderes midiáticos para promover palestras através de jogos e desenhos, com o objetivo de ensinar a sustentabilidade. Assim, o Brasil se afastará da realidade presente no livro de Leila Ferreira.