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Enviada em: 20/07/2019

No século XIX, ocorreu, no Brasil, a primeira geração romântica, que se caracterizava pela busca da identidade nacional, havendo a valorização do índio e da natureza. No entanto, o cenário atual se mostra antagônico ao anterior, pois o meio ambiente está sendo utilizado descontroladamente para a obtenção de lucro, acarretando a sua degradação. Nesse contexto, é evidente a relevância do estabelecimento de um desenvolvimento sustentável, mas existem alguns impasses, como o consumismo e a queima de combustíveis fósseis.   De início, vale salientar que o ato de comprar em excesso representa um problema para o meio ambiente. À vista disso, Zygmunt Bauman, sociólogo e filósofo polonês, descreve que as pessoas estão vivendo, hodiernamente, os tempos "líquidos", que se caracterizam pelo imediatismo. Dessa forma, com a falta de uma visão a longo prazo, os indivíduos são influenciados por propagandas ao consumismo, ocorrendo o acúmulo de materiais que demoram para se decompor na natureza, como os plásticos e metais. Em virtude disso, há a poluição da água e do solo, provocando a morte de animais e plantas, conduzindo-os à extinção.   Outrossim, a intensa utilização de combustíveis fósseis é um empecilho para o desenvolvimento sustentável. Isso teve início no século XVIII, com a Primeira Revolução Industrial, em que o sistema de produção deixou de ser manual, substituindo a mão de obra humana pelas máquinas. Sendo assim, as indústrias, juntamente com os veículos automotivos, utilizam, por exemplo, o carvão mineral e o petróleo para a combustão, emitindo, diariamente, toneladas de gases poluentes para a atmosfera. Por causa disso, o meio ambiente e, consequentemente, os seres humanos são diretamente prejudicados, pois ocorre a intensificação do efeito estufa, resultando no aquecimento global, a formação da chuva ácida e o aparecimento de doenças respiratórias provenientes da poluição.    Dentro dessa conjuntura, é indubitável a importância do desenvolvimento sustentável, sendo imperioso a tomada de providências para a sua instauração no Brasil. Destarte, o Ministério do Meio Ambiente deve garantir que haja a diminuição da produção de lixo não degradável. Para isso, ele poderia, com o apoio de ONG's de preservação ambiental, realizar, por meio de caminhões adaptados, coletas semanais, em todas as regiões do país, de lixos recicláveis, que seriam encaminhados para indústrias especializadas na reutilização de materiais. Ademais, o governo deve investir na pesquisa de fontes de energia rentáveis e que diminuam a emissão de gases poluentes, fazendo com que os problemas advindos dos combustíveis fósseis sejam amenizados. Por conseguinte, os brasileiros iriam, assim como aconteceu na primeira geração romântica, valorizar a natureza nacional.